Relatos se um cavalheiro de natureza. Uns são, outros tentam...
'' Vivendo e aprendendo, ou é isso que esperamos. O fato é que existe um limite evolutivo para cada ser, e muitos se tornam exceções quando demonstram-se não acompanhar o devido aprendizado com os tais “anos” ou com a “barba na cara”.
Ultimamente venho me deparando com situações ridículas — mesmo sem estar diretamente envolvido — onde ditos “homens” e toda a sua sabedoria e poder de vivência decepcionam-me por seus atos. Deveria dizer que sou novo e procuro constantemente fontes inspiradoras, mas percebo que é muito mais fácil aprender sozinho junto ao meus esforço quando me deparo com pessoas que deixam o melhor da vida, a verdade, para mergulharem em um lago espelhado assim como Narciso o fez. A verdade é que atualmente todos precisam ter a dita fama, ser o melhor, o mais conhecido, o mais desejado, passando por cima de tudo o que de fato poderia torna-lo “o melhor” , mas no fim nada mais são do que A última bolacha do pacote. Sim, meus caros, a expressão não está errada. A última bolacha do pacote, o fim de algo, a extinção, o “não sobreviver” sem a sua ilustre presença, a qual devemos nos sentir honrados de ter...Tolices! A última bolacha do pacote nada mais é do que o resto, o fim que normalmente ninguém mas quer comer, o último biscoito despedaçado, e o fato de ser a “última” não se é classificada como a melhor.
Sendo assim, usando desta metáfora, mostro-lhes o autônomo estereótipo que nos cerca. Aqueles cheios de si, onde enchem a boca para dizerem “ Eu transo gostoso”, mas tremem e temem bater de frente com um jovem de apenas alguns anos. Ou então um belo exemplo de dito homem que precisa viver de mentiras para alimentar o seu ego. O dito dominador que curva-se por sexo , que chora por não aguentar estar no meio do tabuleiro sendo devorado pela escuridão das pedras negras. O Lord, em sua posição de prestígio dada por si mesmo quando na verdade se perde a essência e a verdade por não aguentar um “não”, por não suportar perder uma vez, ou enfrentar um adversário forte no nosso jogo, no BDSM, o que todos sabemos ser a mais difícil e excitante batalha de mentes e corpo, o instigante jogo de xadrez onde as intenção não são a vitória e sim a conquista.
Diminuir as pessoas para sentir-se grande, essa talvez seja a minha maior decepção. As pessoas esquecem de brilhar por estarem preocupadas demais com o que os demais pensam sobre seu brilho, ou ainda assim preocupados se existe alguém que brilha mais do que si. Então pergunto-me se uma barba feita na cara, alguns bons anos de vivência, e um dito sabedor de fato é melhor do que eu, um jovem que está a descobrir as coisas, mas precisa escrever um texto como este para demonstrar a sua decepção com aqueles que ele poderia na verdade estar aprendendo e se espelhando. Infelizmente, sinto-me mais predador do que presa nesses casos, não que seja melhor do que ninguém, mas creio que posso no fim não me achar tão infantil pela minha pouca idade.
Vince Schrehenberg — Red King ''
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