terça-feira, 13 de setembro de 2016

WAX PLAY - BRINCADEIRAS COM VELAS



WAX PLAY - MANUAL TÉCNICO E COMPLETO, OU QUASE.



Reunindo algumas informações e aqui venho para postar e passar alguns estudos que venho pesquisado em alguns sites estrangeiros. Existem vários grupos, workshops e seminários porém nunca encontrei nada tão completo que estivesse em português sobre este tema específico. Lembrando que como sempre, SSC é a base de tudo!



Waxplay é uma das práticas dentro do BDSM que envolvem temperaturas, essa especifica envolvida com cera e velas.



Atenção pois esse post é apenas informativo de acordo com minhas pesquisas, e ele está bem explicativo completo de acordo com minhas pesquisas.



Waxplay é considerado uma das atividades mais sensoriais dentro do BDSM. A cera pode ser tanto escorrida da vela ou jarra sobre alguma parte especifica escolhida do corpo da pessoa. Tenho visto alguns documentos colocando essa prática dentro da categoria de ''Edge Play'' porém ao meu ver também se encaixa em '' Sensation Play''. Provocar as sensações, entretanto deve-se observar que é extremamente necessário cuidado e precaução dentro da play. Queimaduras graves é um dos resultados caso praticado sem minimo conhecimento.



Sim acontece, e recomendo que o dominante dentro da brincadeira experimente em si antes para criar uma noção da brincadeira. Isso é uma brincadeira de adulto, e adulto consciente. E é excelente ter uma noção do que está fazendo antes de experimentar no bottom ou submissa. Se você não sabe qual será o resultado, não terá nada para avaliar a reação da parceira(o) em relação ao calor e sensações provocadas com a cera.



A parte da limpeza é simples e pode ser raspada divertidamente se não estiver escorrido por locais que contenham pelos.



Medo se vai queimar você ou seu parceiro? Isso acontece se você não tiver feito a lição de casa, então recomendo que leia e pesquise muito antes de começar a prática.



Wax pode ser torturante assim como pode ser muito erótico e provocativo. Apesar de parecer obvio muitas coisas, poucas pessoas obtêm realmente informações válidas, pesquisam técnicas e possuem o minimo de responsabilidade ao praticar.



Aqui vai a parte técnica que é IMPORTANTE e poucos se prendem à isso. Entretanto faz toda diferença na hora de brincar de maneira responsável.



MIX DAS VELAS/ CONTEÚDO DA VELA


Parafina pura se funde a 130 ° F a 135 ° F (54 ° C a 57 ° C). Pode ser usado, mas com cautela e deve saber como.


Parafina com Estearina use funde a uma temperatura superior a parafina pura e torna mais difícil. Não é seguro pois se torna muito difícil de trabalhar com ela.



Parafina com óleo mineral se funde a uma temperatura mais baixa do que parafina pura e faz com que a cera se torne mais macia. As gamas de temperatura é de 115 ° F - 145 ° F ou seja 46 ° C a 63 ° C.


A cera de abelha derrete aproximadamente 10 ° F mais quente do que as velas de parafina equivalentes. cera de abelha puro funde a 142 ° F a 150 ° F (61 ° C a 66 ° C). Isso não é recomendado para waxplay.



Vela de Bayberry se funde a 116 ° F (47 ° C). Essa cera é bem mais cara pois leva cerca 6,8 kg de bayberries para fazer 600 gramas de cera. Encontra-se geralmente na época natalina, se encontar. É também conhecido como myrtle waxe é uma cera excepcionalmente difícil.

Soja se funde a 120 ° F a 150 ° F (49 ° C a 66 ° C). A cera de soja está se tornando mais popular e um pouco é um pouco mais caro do que parafina. Muitas pessoas são alérgicas a produtos de soja. Verifique-se que sua parceira não é alérgica antes de usar. A temperatura baixa e queima limpa da vela faz com que a cera de soja seja recomendada para waxplay.

 TIPOS DE VELA


Existem apenas dois tipos de velas. Dripless e Drip Candle. Acredite essas informações fazem toda diferença e você não vai achar esse conteúdo em qualquer lugar. Pesquisei muito e pesquisei em sites estrangeiros, sites que não tem nada haver com fetiche ou BDSM. E sim com velas em geral e suas informações.

Vou explicar agora a diferença de ambas que fará total sentido na hora da brincadeira e na hora de escolher o tipo de vela. 

Dripless não é recomendada para waxplay por causa do conteúdo de calor elevado. Mas o que é vela Dripless? Vela de menor quantidade de gotejamento. (Geralmente são as Tapers Candles que seria as velas de castiçal. Mas irei escrever mais sobre logo abaixo. )

Drip seria vela de gotejamento. São as que tem aditivos misturados à cera que permitem que a cera amoleça rapidamente fazendo aquele '' gota à gota''. É como se a vela chorasse e tem baixo ponto de fusão comparado com a dripless que expliquei acima. Ela é maravilhosa para waxplay e estão disponíveis em diversas cores, tamanhos, formas e aromas.

FORMAS DAS VELAS:

Tapers / Vela Afunilada Vela de maior temperatura acesa, ponto de fusão de aproximadamente de 140º F ou 60ºC ou superior dependendo da mistura de cera utilizada. O cuidado deve ser extremo tomado com esse tipo de vela. Geralmente pequenas velas de aniversário ou vela para castiçal. 


Pillars/ Vela de Coluna  esse tipo de vela precisa de cuidado ao ser usada próximo à pele pois a cera fica mais próxima do pavio e a temperatura pode ser bem alta como 250º F que equivale a cerca de 121ºC. Ela forma uma piscina de cera em torno da chama em um ''diâmetro' de 1 ¼. (Analise isso nas velas de 7 dias queimando ). A piscina de cera formada esfria para cerca de 140º F ( 60º C). E quando a cera está mais longe da chama ela esfria até mesmo para uma temperatura ambiente. 


Votive  a temperatura de fusão para esse tipo de vela é de cerca de 128 ° F a 134 ° F (53 ° C a 57 ° C). São moldados velas que vêm em diversos tamanhos, formas, cores e aromas que se destinam a ser colocados em recipientes de vidro ou flutuando na água.

Tea Lights a temperatura é de cerca de 136 ° F (58 ° C) ou superior. Não são recomendadas. Recomendo que decore o quarto ao invés de praticar wax com elas se não tiver responsabilidade ou prática. São velas feitas em copos pequenos de metal com cera de parafina. 

LEMBRANDO QUE TODAS AS VELAS CITADAS ANTERIORMENTE TEM DIVERSOS FORMATOS E MODELOS. A FOTO É MERAMENTE ILUSTRATIVA PARA TER UMA NOÇÃO.

CORES



Existem dois processos diferentes usados ​​para dar cor para a cera.



Corante: Este é dissolvido e misturado com o óleo na cera. Corantes irá elevar a temperatura da cera de 1 ° C a 3 °F. Mas isso não é um problema para waxplay.




Pigmento: Este é um pó fino que não se dissolve. Pigmentos irá elevar a temperatura da cera de 3 ° C a 4 ° C. E também tende a separar uma vez derretido, especialmente preto. Uma vez que o pigmento separa, ele pode ser mais quente e queimar. Independentemente da cor da cera, o pavio vai colocar a mesma quantidade de combustível para a chama da vela. A cor não tem influência sobre quanto tempo uma vela vai queimar. A menos que você resolva fazer a sua própria vela. 



AROMAS

Aromas adicionados a cera terá uma diferença de temperatura de queima de 1 ° C a 2 °.
E uma forma de fazer isso sem modificar tanto é envolver elas em aromatizante e guardar em um saco trasparente com lacre e colocar no congelador. E antes de usar trazer de volta para temperatura ambiente. Não exagere e deixe ela voltar na temperatura ambiente antes de usar se não irá fazer fumaça ao invès de queimar limpo. Lembre-se que algumas pessoas são alérgicas a determinados aromas e em excesso pode incomodar muito. 
( Me dá dor de cabeça pesada aqueles perfumes horriveis e enjoativos. )


ADITIVOS

Muitos elementos diferentes podem ser misturados em cera, além de corantes e aromas. Alguns são endurecedores, flocos metálicos, compostos orgânicos, como folhas secas ou flores, e óleo mineral. Não entraremos em detalhes pois não será interessante para nosso estudo.




 Vamos para o que interessa! Seja inteligente e use um pano, ou qualquer coisa para proteger seus moveis das gotas de cera. Agora você tem coisas à decidir: Lugar, posição, restrições e negociar com o parceiro a play. Tudo tem que ser São, Seguro e Consensua! 

Recomendo que raspe todos os pelos e esteja devidamente depilada dependendo da area que pretende derramar a cera. Amarrar o cabelo é uma excelente opção e bem segura meninas. Usar uma camada fina de óleo corporal ou hidratante antes da play facilita muito a remoção da cera. 

Existem muitas formas para derramar a cera pelo corpo que vai depender da forma da cera usada. Temperaturas seguras para usar na aplicação da cera são 104 ° F a 139 ° F (40 ° C a 59 ° C), dependendo do nível de sensibilidade e as áreas usadas. A iluminação adequada é importante para saber e ter noção da quantidade de cera que você está usando. Não tenha pressa! Não se apressar durante a play. Lembre-se, o que você colocar, deve ser retirado. A sensibilidade que a cera produz na pele é distintamente diferente do que qualquer outra coisa. Uma vez que a cera é removida, a pele fica particularmente mais sensível ao toque.


Se você estiver indo para usar diferentes tipos de velas, use com cuidado uma camada de parafina pura incolor sem perfume por baixo. Vai servir como uma camada de barreira para pele. Isso distribui o calor por uma área maior e melhor. De tempo para cera esfriar e aproveite para analisar a reação das sensações. 


Lembrando que ao derramar gotas de cera em cima de cera já escorria sem secar cria um calor penetrante e requer mais tempo de resfriamento, portanto, novamente tome tempo e cautela. Nada deve ser feito na correria! Se estiver usando uma vela, girá-la enquanto ocorre o gotejamento de modo ajuda para que a vela queime de forma uniformemente. Seja criativo e divirta-se através da aplicação de várias camadas de cor e desenhos. Pense em você como um artista e sua submissa é a sua tela perfeita para criar arte.





( TERMINO DE ATUALIZAR O POST AMANHÃ, TEM MUITA COISA PARA POSTAR AINDA. )

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A ilusão da Segurança.

As pessoas querem e precisam de segurança. Regras por escrito, contratos, restrições, regulamentações dentro das relações. É a forma mais livre de limitar-se de nós mesmo ou de outros. É assim que vivemos e controlamos a sociedade. Temos muitas razões pelas quais regras são saudáveis e são necessárias para promover o bem para todos. Nossas regras são criadas e moldadas entre um acordo entre duas ou mais pessoas para serem cumpridas dentro  de certos limites para um determinado período de tempo. Acreditamos ser saudável e necessário, são as percepções individuais com base na cultura de origem, o ambiente, experiências de vida e desejos pessoas.

Tudo é variável de acordo com cada relacionamento, e se bem trabalhadas as limitações muitas vezes tornam a desaparecer. Nem sempre as regras dentro do meio são socialmente aceitáveis, quase nenhuma é.

É necessário muito cuidado e conhecimento com quem se envolve. Tiro minhas experiências como base de aprendizado onde se é de extrema importância saber com quem se envolve.
Alguns agem de forma absurda e manipulam pessoas, situações onde é beneficiado para o próprio desejo. A situação fica séria quando analisamos a capacidade de mentir, enganar, roubar, ferir, causar danos e destruir o próprio parceiro. Há muitas pessoas mascaradas, todo cuidado é pouco!

E acredite, eu não sou a única que viveu isso e nem serei a última.

Por esse motivo venho alertar, com minhas palavras mesmo que um pouco confusas. Cuidado! Nunca aceite normas ou regras que te façam perder seus valores morais, valores pessoais e faça com que esqueça de atingir sua meta desejada:  Viver plenamente o momento com sabedoria e verdade.

A a  coleção de regras e limites é o seu lado cauteloso configurar as "regras" do jogo. É uma forma de pré-controlar as fronteiras desse jogo exploratório. Se você confiar demais no valores desses limites sem confiar em seu parceiro, então você abra o olho pois está com sérios problemas. 

Há uma verdadeira diferença dentro de nós entre a pessoa que ''queremos ser'', e a pessoa que ''somos''. Essas raramente são as mesmas. E assim por diante, há uma grande diferença no seu parceiro do que '' ele é'' e do que ele ''projeta ser''. 

Sendo assim, pequeno marujo...

Cuidado!. Toda cautela é pouco quando não sabe o território que pisa. 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Knife Play

A prática que envolve brincadeiras com facas. Embora em modo geral knifeplay não envolve necessariamente fazer marcas, cortes. Tudo depende muito da negociação das partes nessa brincadeira. Envolve medo com toda certeza e muita excitação pelo perigo. Quando utilizada dentro do contexto sexual a lâmina faz parte do jogo. Pode ser praticada numa variedade de maneiras e isso varia da preferencia dos individuos envolvidos na play.

Pode-se utilizar a faca apenas para intimidar e causar medo, aumentando as emoções e a sensibilidade ou até mesmo criar cicatrizes permanentes causando dor. Knife play entra dentro da categoria edgeolay dentro do BDSM. Envolve-se além de facas, como também punhais, espadas, laminas gerando gerando grande estimulação mental e física. Dentro dessa brincadeira como por exemplo, pode-se usar para cortar as vestes, arranhar a pele ou até mesmo remover cera após o waxplay. A possibilidade dentro no knife play abre um leque de possibilidades no qual não sou especialista, mas além da forte estimulação sexual brincadeiras com temperatura e modificação corpotal também se encaixam. Vendar a submissa e passar a lamina pelo corpo por exemplo me dá uma boa clareada nas ideias quando estamos falando dessa prática.

Ainda assim mesmo sendo um jogo que envolve medo, tem que manter o grau de segurança para continuar tudo dentro do SSC. Tudo acordado entre as partes e ainda assim isso pode parecer ser um tanto assustador para muitas pessoas. Knifeplay pode ser altamente erótico pois as reações fisicas assim como as psicologicas podem ser bem intensas. Não é simples e exige um estudo para isso, além de que exige SANIDADE MENTAL para tal prática. Tudo tem que ser feito com segurança pois além de ter o risco de sangrar tem a possibilidade de passar doença se não souber com quem está se envolvendo para brincar disso. Todo cuidado é pouco principalmente pois precisa-se estar atento com quem brinca e como brinca, o corpo tem inúmeras partes de alto risco e caso seja provocado um corte em um local errado além de causar uma sujeira, pode gerar sérios problemas.

Qualquer cuidado é pouco e nem sempre a faca precisa especificamente estar afiada. Antes de tudo é preciso se perguntar: Eu sou capaz de fazer isso sem ferir o meu parceiro? Eu sou capaz de manter minha sanidade? O que eu faço se eu cortá-los acidentalmente? E se eu desencadear uma cena emocional? o meu nível de habilidade suficiente para fazer o que nós discutimos? É bom pesquisar e estudar o suficiente pois sempre existe a possibilidade de algo dar errado. E uma das coisas que aprendi na vida a melhor forma de ganhar prática é em você mesmo até que tenha total certeza de que pode começar uma play que envolva isso. Dessa forma, você recebe um feedback instantâneo do que você realmente está fazendo naquele momento.

 Lembrando que é mais fácil afiar uma lâmina do que recuperar a confiança de alguém que você ferido acidentalmente.



sábado, 16 de julho de 2016

O ensaio da banda!

Quando novinha, conheci um rapaz especifico que chamarei de Jimmy. Jimmy era bem mais velho do que eu, talvez eu tivesse quatorze e ele por volta dos vinte e três anos. Amava aquele homem, ele era a sensação do momento. Eu novinha e aquele rapaz bem mais velho todo tatuado, com aquele alargador imenso e roupas descoladas. Fazia um sucesso com as minhas amigas da minha idade, todas morriam de inveja. Sempre durante minha adolescência namorei moços mais velhos e sempre todos com o mesmo estilo: bad boys! Sempre me apaixonei por aquele estilo, talvez fosse o que enchesse meu ego enquanto minhas amigas namoravam meninos que eu considerava panacas. Não existia uma menina no colégio ou em meu ciclo de amigas que não me invejava com os rapazes que eu geralmente estava de namorinho. Como sempre, eu tinha horário para voltar para casa e para eles isso era muito complicado afinal sempre estive com os bad boys.  Nesse dia especifico ele foi com os amigos me buscar em casa, sai quase fugida com minha mãe gritando que eu aula no outro dia de manha. Fugi das ordens sabendo poderia ficar de castigo. Ele já estava no carro escutando um rock no ultimo volume com o amigos, precisava ser rápida para minha mãe não me buscar no carro e me fazer passar uma vergonha lascada. Entrei estava lá a banda inteira e eu louca para ir com ele no ''ensaio da banda'' e mal sabia eu que o ensaio seria com a banda toda literalmente. Entrei no carro e ele logo me ofereceu um cigarro, como eu fazia o estilo Cristiane F aos 14, logo acendi me sentindo a guria mais foda do mundo. Eles pagavam pau para mim, era novinha e me vestia de acordo com o padrão dezoito anos vivendo em las vegas. Fiquei muito famosa entre a galerinha da escola, sempre fazendo tudo o que eu queria apesar de ter uma mãe muito rígida e me controlar dela. System of a down sempre tocava no carro e hoje aos 22 anos quando escuto sempre tenho aquela nostalgia maluca que me faz volta ao passado em questão de segundos. A casa do amigo era perto, e ele morava com os pais porém ''sozinho'' em uma edicula. Lá eles fizeram um estúdio e sempre ensaiavam, o local abafava todo o som e para mim aquilo era espetacular. Na minha cabeça eu estava contando os minutos para contar para minhas amigas, afinal eu sempre contava todos os detalhes. No computador, tinha 2 rapazes e no sofá mais 2. Um estava arrumando os instrumentos e eu e o Jimmy nos sentamos na cama. Aquele local me lembra um Studio onde é comum os americanos morarem, tudo junto porém dividido com os moveis. Tudo bem aconchegante e para minha idade surreal, um frigobar a esquerda perto do computador e os meninos passavam as cervejas long neck um para o outro. Meu namorado pegou duas cervejas e me deu uma, eu não podia beber pois o medo de perder o horário era imenso. Minha mãe já estava ligando no meu celular desde o momento em que fiz q fuga entrando e um carro cheio de marmanjo tatuado com o rock no ultimo volume. Aquilo era instigante e eu já havia tomado algumas surras e castigos antes por sumir com Jimmy e voltar no outro dia. Sempre tive medo de que minha mãe me punisse de verdade e mudasse a fechadura do apê me trancando por ter saído algumas vezes sem sua autorização. Com muita insistência eu acabei aceitando a cerveja, ele me prometeu que não perderia o horário para me levar para casa e eu fui na dele. Cerveja vem e cerveja vai, estávamos na cama e aquilo era um convite para qualquer rapaz mais velho: A namorada mais nova bebendo cerveja em uma cama fingindo ser forte aos longos goles de alcool. Minha resistência era até que boa para quem estava começando. Acenderam um cigarrinho do verde e eu sempre mantendo meu comportamento descolado, meu namorado fumava e jogava fumaça no meu rosto sabendo que eu ficaria brisada de tabela. Naquele local tinha um amigo dele em que vou chamar de Alex, ele sempre me cobiçava e me olhava de outra forma. Ele era fofo, nerd totalmente contrário do que meu namorado era. Ele era um bom rapaz, bebia e fumava porém sempre falava para meu namorado maneirar nas coisas que fazia comigo. Ele estava me olhando em pé enquanto eu estava deitada nos amassos com Jimmy, entre um beijo e outro eu abria os outros e ele estava ali parado em nossa frente tomando uma cerveja disfarçando. Os beijos começaram a esquentar e meu namorado me puxou para cima, sentei no colo dele de frente para ele.  Comecei a provocar ele ainda mais e ele pegava na minha cintura com firmeza, passava a barba pelo meu pescoço e na época ter namorados com barba era o horror de todos os pais. Isso significava fortemente para qualquer pai e mãe que a sua menininha estava crescendo e isso estava ficando perigoso. Ele não parava me dar cerveja, quando eu não tomava ele passava da boca ele para minha e me jogava fumaça no rosto. Não sabia que o ensaio da banda era comigo, comecei a questionar meu namorado e sai do colo dele pois ele estava quase me despindo na frente de todos.
- Vocês não vão ensaiar?
Eu insistia em perguntar afinal, comecei achar estranho aquilo. O som do local estava alto e eu sempre perguntando da mãe do rapaz se ela iria descer para reclamar. A resposta sempre era que a mãe dele era tranquila e sabia que ele estava com a galera ensaiando. Jimmy me puxou com tudo e eu cai na cama, me virou de barriga para cima fazendo-me cocegas. Meu mundo começou a girar, bateu aquela brisa de tabela e aquelas inumeras cervejas que eu tinha tomado e começei a amolecer a voz. Ele sempre me falava que eu não podia fazer isso, ele não resistia e acabava sempre sendo tarado comigo aproveitando a situação. Em poucos minutos eu estava apenas de sutiã, não me pergunte como e nem o porque. Os rapazes pararam tudo para observar aquele show que Jimmy estava fazendo comigo, e eu questionando sempre o motivo dele fazer aquilo. Resisti o quanto pude, até ele começar a chupar meus seios. Os meninos que estavam no computador sairam e sentaram na beira da cama e ainda me lembro bem que um deles disse.
- Preciso ver isso, chega de escolher músicas.
Meu namorado me ensinava bem como agradar os homens e isso incluia o exibicionismo. Ele me explicou que todos ficariam de voyeur e eu deveria fechar os olhos e aproveitar aquela situação. Fechei os olhos e deixei que ele abocanhasse meus seios e os meninos observassem, senti uma mão me apalpando. Essa mão era diferente, não era a mão do Jimmy e então abri os olhos, percebendo que eu iria correr da situação subiu e olhou nos meus olhos.
- Eu te amo, quero aproveitar com você. Por favor relaxe que eu não deixarei ninguém fazer mal nenhum à ti, confia em mim!
Sempre esse discurso que os bad boys usam e eu tola acreditava nele, amava ele como uma adolescente ama o seu primeiro namorado. Ele me deixava sem escolhas e eu sempre vulnerável a ele. Ele tirou meu all star e desabotuou meus jeans, um amigo dele ajudou ele retirar minha calça e eu fiquei de meia, calcinha e sutiã. Na época minhas calcinhas ainda eram de bichinhos e eu tinha inúmeros sutiãs de diversos modelos sempre com personagens, flores e corações diferentes. Não usava lingeries sedutoras como as mulheres mais velhas ou até mesmo as da minha idade que já tinham uma malicia mais elevada. Os amigos dele passavam as mãos pelas minhas pernas e um deles chegou a sentar no pé da cama massageando meus pés, eu era o centro das atenções ali e eles se esforçavam muito para me fazer relaxar.
- Jimmy, por favor. Isso está ficando estranho e eu preciso colocar minha roupa.
No momento em que falei isso, uma cerveja surgiu e o amigo dele apenas me deu me dizendo que era para beber mais um pouco. Eu estava muito tensa e preocupada em chegar em casa, preocupada com o que iriamos fazer ali e imaginando o porque meu namorado estava fazendo aquilo comigo. Me deram um tempo para beber mais um pouco, afinal eu concordei que para me sentir a vontade eu precisava beber realmente. Alex, era o mais responsavel e sempre que eu ficava tensa ele conversava comigo, e me perguntava se queria eu queria que ele me levasse embora. Por fidelidade ao meu namorado sempre achei que se falasse que sim, Jimmy ficaria aborrecido comigo. Alex sentou na beira da cama e eu confiava muito nele, logo eu estava sem sutiã e apenas de calcinha e claro, meias. As mãos vinham de todos os lados, estavam em muitos e eles todos me tocavam com vontade apertando meus seios como se fosse um ursinho de pelucia. Eles apertavam muito e eu me perdia naquelas inumeras mãos passeando pelas minhas curvas que para idade já estava bem evoluida perto da maioria das garotas do meu colegio. A coisa foi esquentando e eu fiz um acordo com meu namorado, eu ficaria nua se somente ele me tocasse e eu não encostaria em ninguém e não haveria penetração. Acordo feito e alex tirou minha calcinha com a boca, acordo quebrado em poucos segundos. Questionei ele e ele começou a fumar outro cigarro verde medicinal . Alex abriu minhas pernas e não conteve ao euforia.
- Que linda, ela é toda lisinha.
Morri de vergonha e meu namorado soltando fumaça em mim. Aquele lugar estava me sufocando de tanta fumaça da erva, sem fumar eu já estava inteiramente mole. Comecei a dar risada, rir muito mesmo e não sei nem o porque estava rindo. Jimmy começou a me tocar e eu fechei os olhos, ele estava o tempo inteiro do meu lado me tocando enquanto os amigos me observavam bem animados com aquele filme teen ao vivo. Ele deixou bem claro todo momento o quanto estava orgulhoso de mim e sempre me falava que eu era dele, os amigos poderiam ver e desejar porém eu sempre seria apenas dele. Ele era meu namorado, e eu era a princesa que ele havia escolhido para cuidar. Alex começou a me surpreender, tirou minhas meias e guardou-as no bolso dizendo que eu não poderia perder elas e  começou a beijar meus pés. Hoje eu entendo que ele era podolatra e adorava meus pés, elogiava todo instante dizendo que eram macios. Aquela massagem que ele fazia com os dedos e com a boca me deixava nas nuvens e comecei a criar um vinculo com ele ali mesmo, a troca de olhares era constante e parecia que estavamos na mesma sintonia. Ele começou a subir pelas minhas pernas e abriu-me com os dedos. Eu estava exposta literalmente nua, um rapaz sentou do outro lado e segurou minhas pernas deixando-a aberta. Fiquei com medo e pedi para que Alex parasse imediatamente com aquilo, movimentei-me retirando as mãos que me abriam. Ele olhou no fundo dos meus olhos e me disse o quanto gostava de mim e que questionou se eu confiava nele. Eu realmente confiava muito nele pois ele sempre foi muito gentil comigo, concordei com a manipulação do Jimmy e Alex que me levavam com facilidade e aproveitei o momento como algo bom para todos. Cedi sem questionar muito, realmente da minha parte rolava muita confiança em relação ao Alex. Ele não se conteve e voltou com seus dedos mágico e me tocava como um sino. Eu consigo comparar os movimentos que ele fazia com o de um maestro movimentando suas mãos com sutileza levando a orquestra inteira. Comecei a me molhar ainda mais e fecheios olhos, enquanto isso meu namorado me abraçou e me pediu para aproveitar aquele momento que era único. Logo senti a boca de Alex me devorar, ele passeava com a lingua em busca do terouso. A lingua daquele menino era muito boa, até mesmo me sinto mal em falar porém a maneira que ele me tocava era mil vezes melhor do que o meu próprio namorado. Minhas pernas tremiam, e eu não contive e comecei a soltar gemidos. Comecei a movimentar meu quadril facilitando o trabalho dele, até que ele começou a juntar as habilidades: Dedos de boca. Ele começou com sutileza inserindo um dedo dentro de mim e me sugava como se eu fosse única, estava sendo única naquele momento. Os rapazes comentavam coisas e elogiavam a situação, mostravam euforia porém naquele momento eu só conseguia prestar atenção em quem estava me devorando como se fosse a sobremesa mais doce em que ele havia experimentado. Minha respiração acelerada e meus gemidos começaram a ficar mais manhosos, no momento em que começaram a perceber que eu ia ceder aos encantos dele e dar meu mel na boca ele. Todos se aproximaram e acaba ficou pequena, uma mão no meu cabelo me fazendo um carinho, outras em meus seios. Puxavam levemente meus mamilos e apalpavam com a outra. Dois seguravam minhas pernas enquanto eu rebolava na boca dele. Fui ao céu em poucos instantes e minhas pernas tremiam muito, eles entravam em um extase muito grande e Jimmy se levantou para observar. Fazia sinal de positivo com a cabeça e me olhava com desejo e todo momento me pedia para continuar, dizendo que estava surpreso positivamente com aquilo. Gozei algumas vezes e ai conheci o orgasmo forçado, esse nome parece até meio rude porém não tive escapatória. A primeira foi intensa, na segunda eu já estava sensivel e para chegar ao apice do delirio era bem mais fácil e rápido. A segunda logo veio devastando-me e tirando todas as minhas forças, me deixando totalmente mole. Tentei fechar minhas pernas e pedir para que ele parasse porém sem sucesso. Eu estava mole demais para poder retirar os inúmeros rapazes que estavam me pegando, fomos para a terceira onde ele começou a acelerar o ritmo e colocar o dedo com mais pressão e brutalidade. Eu não aguentava mais, caiu lagrimas dos meus olhos e eu pela primeira vez estava gozando tanto que chorava. A terceira imendou na quarta, foi questão de segundos e eu fiz uma melodia de gemidos. Minha voz começou a falhar e eu nem se quer conseguia reagir, normalmente eu já fico bem molinha e com a voz manhosa porém nesse dia eu nem se quer conseguia fazer sinais para responder. Me perdi na conta em que meu mel escorreu pela boca dele, e eu não conseguia parar de chorar de tanto que aquele prazer me consumia. Depois de finalmente perceberem não era mais k.o e sim fatality Alex parou e eles finalmente me deixaram respirar. Um me pegou uma agua e outro me trouxe um cigarro, meu namorado voltou a sentar do meu lado e Alex me cobriu com um lençol. Meu namorado secou minhas lagrimas e colocou minha cabeça no colo dele, e a frase dele marcou meu momento.
- Boa menina, estou orgulhoso de você ter me deixado feliz. Eu realmente amo meninas boazinhas.
Apenas retribui sorrindo e fazendo um sinal ''positivo general'' que ele entendeu bem. Para terminar o acontecimento de forma engraçada Alex lançou para o grupo de soldados:
- Quantas palmas ela merece por essas inúmeras gozadas quartel?
Todos os inúmeros soldados começaram a bater palma e apesar de mole eu não me contive e comecei a rir com a situação.
Agora sobre minha mãe? O celular com mais de 10 chamadas perdidas, cheguei 1 hora atrasada do de costume quando chegava em 

terça-feira, 21 de junho de 2016

A carne é fraca.

Andei percebendo que isso é desculpa para tudo nessa vida. É fodaaaa, porque realmente a carne pode ser fraca. É incrível como a tentação é demoníaca, e o capeta realmente abraça e dá a mão para aparecer sempre alguém para tentar te convencer e te convidar para fazer algo. A pessoa deu a mão para o diabo e quer de qualquer maneira atentar você a perder sua dignidade, pouca que ainda resta e fazer você dar uma mancada. É foda, isso geralmente acontece quando menos esperamos. Uma das coisas que eu aprendi na vida é que, se estou sozinha naquele momento e existe a liberdade de acontecer. Tudo pode acontecer, mas outra coisa que aprendi é que a carne é fraca quando se quer que ela seja. Se me deixa sozinha, tenho total liberdade de ir e vir entretanto, qual seria a graça se faltasse com a verdade? Só tem a carne fraca quem realmente quer. Meu facebook está ai, com inúmeros indivíduos um mais charmoso que o outro entretanto passei da fase de ficar cortejando e flertando. Me cansa, e eu me sinto em um beco desgraçado quando o semi-deus aparece e começa querer alimentar meu ego. Poderia? Poderia! Mas não é o certo, então chega com essa palhaçada de a carne é fraca. É fraca quando se deixa levar e quando se dá tal oportunidade para ser fraca. Não caio mais nessa de ''a carne é fraca''. Quando começo ouvir dos meus amigos esse mesmo papinho clichê, já mando logo a merda. Se não facilitar a situação, não teria porque a ''carne ser fraca''. Francamente né!

Fluido da Serenidade

Mudando um pouco o foco, minha vida tem estado muito corrida. Nova fase, boas vibrações. Se perde algo e ganha outra coisa bem melhor. Tenho trabalhado o meu desejo me enquadrando na sociedade, não larguei minha essência pois vira e meche eu realmente acabo soltando uma. Foi difícil e está sendo difícil, as vontades mudam o tempo inteiro e controlar esse demônio tem sido uma tarefa espetacular. Jurei que iria arrumar e tópicos mas a preguiça bateu grande, haha. Respondi os emails hoje, e confesso que adorei saber um pouco da vida de todos que me escreveram e suas intimidades mais insanas. Se sintam abraçados, estamos juntos nessa! Tenho tanta coisa que posso contar que não sei por onde começar. Sai daquele relacionamento faz alguns meses, as pessoas entram e saem com tanta facilidade que perdi as contas. Meus 23 me trouxe calma e controlar meus instintos está ficando cada vez mais fácil. Nenhuma recaida até então, seguindo firme e forte.

Conheci um rapaz há alguns dias e olha... Ele tem sido adorável. Gentil é o que define. Nesses últimos 4 dias me sento um tanto apegada, é amor demais esse menino. Entrarei em detalhes depois, estou tentando não arrastar ele para o meu lado, afinal vocês já sabem que sou uma viuva negra e estou tentando preservar ele desse mundo. Ao menos por enquanto, na melhor dependendo eu apresento para vocês.

Minha conta no log está ausente como já sabem, e meu contrato de exclusividade da camera eu realmente me afastei. Continua lá, então para vocês que mandam mensagem perguntando sobre minhas conferencias eu realmente não estou entrando. A ultima que fiz foi 7 horas da manhã no carro indo trabalhar, como vocês me acompanhavam todos os dias e eu sumi. Achei que uma satisfação seria válida.

Vou tentar upar mais aqui, porém o barbiefromhell FOI DESATIVADO definitivamente! Encontrei alguns leitores na augusta por esses dias passeando indo para uma festa e acho super válido marcarmos algo em breve. Algo reservado! Os bate-papo acabaram definitivamente depois de brigas com meu antigo afair, estou com projetos junto ao Gladius que não coloquei em prática ainda afinal eu sempre começo a namorar.

Eita MULHER NAMORADEIRA! HAHAHA

Estou tentando preservar quem chega na minha vida, sempre envolvimento demais é dificil. Por esse motivo estou tão ausente. Colocando atrás da cortina, teremos menos exposição.

 Vou fechar então essa postagem com um beijo bem gostoso na boca de vocês HAHAHA
            A ousadia continua, mas preciso maneirar um pouco... Talvez eu esteja me permitindo, será que estou apaixonada? Hahaha Eita Lola!

Beijos calorosos e obrigada pelos emails,

( Me mandem privado assim não aparece nada no perfil de vocês, e por sinal... Não recomendo seguir afinal isso se torna público. Vou recuperar meu outro whatsapp e deixarei o número aqui. )



quinta-feira, 10 de março de 2016

Amor e Sexo.

O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão posteriori pelos prazeres do sexo.

O amor vem depois, o sexo vem antes. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento.
No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam. O amor sonha com uma grande redenção. O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas. O amor é um desejo de atingir a plenitude. Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente. O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece. Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos. Amor é propriedade. sexo é posse. Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio…

 “O PERIGO DO SEXO É QUE VOCÊ PODE SE APAIXONAR. O PERIGO DO AMOR É VIRAR AMIZADE

quarta-feira, 9 de março de 2016

Minha primeira vez - Fatos reais.

Amizade é algo que sempre me fascinou, sempre me envolvi com mulheres em todos os aspectos. Não importa qual fosse a ligação sentimental sejam elas amigas ou até mesmo namoradas, sempre tive uma tendencia aflorada ao meu lado lésbico desde novinha. No inicio tudo começou como uma brincadeira na escola, beijar meninas era algo moderno e logo comecei a espalhar essa idéia entre as que eu consegui persuadir. Havia uma amiga em especial que era mais velha na época, iamos para as matines juntas. Acredito que vani deveria ter seus dezeseis anos e eu por volta dos treze, ela era mais experiente e sempre tivemos uma amizade legal. Na matine quando iamos sempre nos abraçavamos de forma caloroza e envolviamos em muito amor, aquilo deixava os meninos maluco. Vani tinha cabelos curtos e liso, um pouco mais curto que o meu. Magra porém seus seios eram até de se encher com a mão. A pele branquinha como algodão e sempre se vestia de maneira bem moleca. Ela usava shorts folgado e diversas camisetas de banda que muitas vezes ficava bem larga, mexia realmente com a imaginação dos meninos que sempre se colocavam a imaginar suas verdadeiras curvas por de baixo daquelas roupas largas. Ela sempre foi bem complexa, uma menina complicada de compreender. Vivia discutindo com a mãe e com o tempo começamos a pegar mais afinidades, gostava de acalma-la e por trás de todo aquele charme lésbico que faziamos para os meninos não existia maldade em mim com ela. No fundo minha amizade era pura como aguas cristalinas, ao contrário de dela que já possuia certo grau de maldade. Na época eu não compreendia, era muito lenta apesar de parecer esperta. Nessa idade eu já havia tido namoradinhas porém sempre eram apenas beijinhos e no fundo, eu nem se quer gostava realmente delas. Certa vez Vani saiu de casa, aquela coisa toda de adolescente e foi me buscar na escola para conversarmos. Ela estava realmente muito triste com as brigas que tinha com a mãe, reclamava constantemente que não compreendia o modo em que sua mãe a tratava. Manipulava várias situações onde eu me colocava à disposição em ajudar e ficava com dó, cheguei a cogitar a hipotese de pedir para minha mãe deixar ela passar alguns dias em casa. Minha mãe sempre teve um pé atrás com minhas amigas, ainda mais as que fugiam do padrão patricinha e fazia aquele estilo rebelde. Vani era uma dessas, se vestia de forma diferente e sempre era espontanea sem medir suas palavras antes de se pronunciar. Nesse dia tivemos uma tarde agradável, passei meu tempo inteiro escutando as lamentações e choros dela. Me comovia de forma que hoje já não faço, minha inocência naquele momento era sem igual. Naquela noite Vani por volta das sete horas me informou que precisava encontrar um amigo dela, e pedi para minha mãe que me deixasse ir com ela afinal aquele dia especifico apesar de ter escola no outro dia, implorei para minha mãe deixar minha amiga passar a noite já que ela tinha me infomado ser expulsa de casa. Convenci minha mãe naquele momento e fomos encontrar ele na porta de uma escola, estava aguniada pois ele estava demorando muito e eu tinha horário para chegar em casa. Após algumas mensagens trocadas no celular, minha amiga me informou que tinhamos que entrar em um carro pois ele estaria lá. Fomos em direção ao estacionamento da escola e parecia uma tarefa para ser feita escondida. A atitude de minha amiga mandando eu ser rápida era engraçada, não estava entendendo o motivo de ter que entrar no carro logo. Entramos e me assustei, tentei disfarçar meu susto porém ela percebeu e me falou.
- O que foi? Achou que era um amigo da nossa idade?
Fiquei realmente sem graça porém repliquei que não esperava aquilo. Ele realmente deveria ter por volta de seus quarenta anos. Um coroa elegante, cabelos grisalhos e para nossa idade não achava comum ter amigos tão mais velhos. Para meu espanto Vani não era como eu imaginava, no meio da conversa deles que rolava com naturalidade descobri que estavamos escondidos no carro pois ele era professor do curso técnico. Não poderia ser visto com meninas da nossa idade em público e ainda mais com certa intimidade, ele conversava com ela encostando nas coxas dela. Aquilo realmente estava me incomodando e senti que estavam aumentando o ritmo para me deixar ainda mais desconfortável, se aquela era a meta eu realmente fiquei chocada. Estava no banco de trás do carro e ela no passageiro do lado dele, após alguns longos minutos de conversas desnecessárias comecei pedir para ela que fossemos embora pois minha mãe havia me dado um horário e eu precisava cumprir aquilo. Ela insistia e ele também para que eu ficasse mais um pouco e comecei a ficar irritada, apesar de inocente aquilo estava muito suspeito. Ele falava que tinha saudades dela e que precisava que eu ficasse calma. Saudades? Naquele momento eu não entendia realmente o porque ele tinha saudades dela, não conseguia absorver aquilo e isso estava me constrangendo. Ameacei sair do carro e deixar ela se ela não fosse logo, e ao se despedir ela deu um longo beijo molhado enroscando-se as linguas. Fiquei chocada com aquilo tudo e abri a porta do carro, apenas dei um tchau seco.
- Tchau professor, vamos marcar logo pois preciso de ter mais vezes.
Aquela frase realmente me deixou inconformada, não podia acreditar que ela havia me enganado fazendo-me acreditar que iria encontrar um amigo ''de escola''. Fomos embora andando e durante todo o caminho não falei nada, respondi somente o necessário para não deixa-la falando. Estava tentando absorver o fato de minha amiga me usar para fazer algo errado, algo que para mim era absurdo ainda mais pelo fato de eu ter vindo de uma família religiosa. O caminho inteiro ela foi tentando me convencer que aquilo era o certo e me informou o quanto ele tinha gostado de mim. Fiquei ainda mais enojada da situação e não consegui responder, em alguns momentos até tratei ela de forma rude implorando para ela parar de falar aquelas coisas para mim. Fomos para casa, jantamos e tomei um banho para aliviar meu nervoso deixando a agua quente cair pelo meu corpo. Respirei e voltei tratar minha amiga bem, ela me convenceu que aquilo só estava acontecendo pois a mãe dela estava tratando ela com desprezo e ela precisava de uma figura masculina na vida dela. Assistimos um filme, comemos pipoca até a ordem de ir dormir quando minha mãe abriu a porta e me lembrou que eu acordaria cedo no outro dia. Coloquei o colchão no chão para ela e naquele momento eu já estava morrendo de sono, acordava muito cedo para ir para escola e não aguentava ficar até tarde acordada. Me deitei de forma confortável, e ela me deu um selinho de boa noite. Até aquele momento eu sempre enganei ela dizendo ser uma moça moderna e inventei diversas histórias dizendo sair com várias meninas, então selar meus lábios para dar boa noite era normal. Em poucos minutos me aprofundei em um sono gostoso e confortável, eu estava feliz que minha amiga tinha uma cama para dormir e que minha mãe compreendeu deixando ela passar a noite.
O tempo foi passando e no meio da noite, eu comecei a sentir um carinho em minhas coxas. Eu sempre dormi largada, com as pernas esparramadas e abertas por esse motivo quando recebia visitas não usava camisola.
Senti as mãos dela passar pelas minhas pernas e quando eu anunciava que ia acordar mudava o local das mãos acariciando meus cabelos me fazendo um cafuné.
- Shiiiiiuuuu, dorme princesa. Dorme amiga.
Ela me dizia e eu sonolenta, voltava a dormir. O sono era imenso, eu estava muito cansada. Tão cansada que meu corpo parecia derreter no meio dos meus lençois e travesseiros da barbie. Ela começou acariciar meus seios de forma sutil e eu não abri meus olhos. Estava assustada demais, não sabia nem o que fazer e preferi continuar dormindo. Ela descia com a ponta dos dedos ainda por cima da minha camisola larga e cheia de babados a tocava minha barriga pulando diretamente para minha coxa. Ela subiu minha camisola e eu naquele momento segurei a mão dela, a coisa estava ficando estranha para mim. Nunca havia sido tocada daquela forma ainda mais por uma mulher. Ela segurou minha mão e pediu para que eu voltasse a dormir, me informou que eu deveria ficar calma. Eu nem se quer abri os olhos, minhas palpebras estavam pensando muito e até mesmo minha espiração estava pesada. Ela desenhava em minhas pernas com os dedos me acariciando, levantou meu pijama e meus seios ficaram para fora. Estava frio e sem abrir os olhos eu falei.
- Por favor, deixa eu dormir amiga. Estou muito cansada.
De forma doce e compreensiva, ela chegou mais perto do meu ouvido e disse.
- Prometo que vou só colocar a boca, você pode dormir enquanto isso.
Ela estava sentada do meu lado, conseguia sentir o colchão se mover conforme ela ia movimentando o corpo dela. Ela deveria estar na cama ela, porém estava ali tirando todas as minhas impurezas e me tocando como se fosse um brinquedo que se aprecia. Eu apenas afirmei com a cabeça sem me movimentar muito pois não estava em condições alguma de responder. Senti os lábios dela tocar meus seios e ela fazia isso de forma sutil para que eu não acordasse. Peguei no sono muitas vezes e não sei quanto tempo se passava das ações dela, acordava resmungando quando sentia ela empolgada mordiscar meus mamilos. A boca dela era quente e eu sentia ela me molhar passeando com com oa lábios por mim. Ela deixava caminhos pelo meu corpo e as mãos eram ageis, os dedos macios me tocavam de forma que eu não conseguia abrir os olhos. Ela chupava um e o outro apalpava fazendo-me uma massagem. Por um momento ela parou e se deitou entre minhas coxas, eu estava achando que aquilo era uma brincadeira e talvez pudesse estar sonhando. Beijou minhas coxas e brincou com os dedos como se estivesse escrevendo pelo meu corpo. Ela tocou minha calcinha, e naquele momento abri meus olhos horrorizada. Fiquei muito surpresa, não foi de forma positiva afinal nunca tinha feito aquilo. Ela se assustou quando acordei porém sempre calma pediu que eu voltasse a fechar os olhos.
- Por favor não faça isso.
- Você nunca fez isso?
- Nunca, por favor pare!
- Nunca?
- Nunca, eu não quero fazer isso.
Ela se espantou com minha resposta e arregalou aqueles olhos grandes. Senti um pouco de excitação nela, aquela era minha primeira vez. Com toda calma do mundo ela se deitou do meu lado e segurou no meu rosto, olhando nos meus olhos. O abajur facilitava muito a nossa comunicação visual no meio daquele escuro da noite. Ela começou a conversar comigo e me informou que eu precisava relaxar e que eu dormia melhor. Me persuadiu de forma magnifica, o poder dela me convencer foi espetacular. Alguns 10 minutos de conversa e ela me convenceu que eu poderia fingir estar dormindo. Eu falei que não sabia o que fazer e que não queria encostar nela, e ela compreendeu. Disse me que ela poderia me tocar e eu poderia dormir enquanto isso, disse que era necessário isso para ela e que ela não conseguiria dormir se não fizesse aquilo. Colocou-me contra parede, ou melhor... contra a cama não me deixando responder quase nada e apenas afirmava as coisas por mim. Tola que fui, não conseguia argumentos para nada. Chegou a me questionar como eu poderia beijar as meninas na escola e não ter provado caricias antes. Ela realmente me deixava sem respostas e me disse que eu precisava passar por aquilo. Acreditei em todos os argumentos que não foram poucos e combinei de que não poderia tirar minha calcinha e nem se quer colocar a boca em mim. Ela de inicio concordou porém me fez outra proposta que seria relaxar e ir dormir, deixar ela aproveitar aquela situação e me prometeu não fazer nada que me deixasse assustada. Combinamos de que no momento em que eu sentisse medo eu iria pedir para ela parar. Ela novamente me colocou outro argumento me dizendo que não faria nada para me dar medo e quando eu tivesse medo, ela faria tudo devagar e me acalmaria antes. Fechei os olhos e ela desceu o corpo entre minhas pernas novamente. Senti o calor da respiração dela em cima da minha calcinha, aquela sensação era nova e totalmente assustadora para mim. Ela repetiu e pediu para que eu relaxasse e me colocou um desafio: Fingir estar dormindo. Ela propos um ''teatro'' e minha meta era fingir estar dormindo, e quem dorme não reclama certo? Ela me acariciou por cima da calcinha de forma massageadora, aquela sensação era muito boa e meu corpo cansado estava relaxado. Era curioso a forma em que ela me apalpava com as mãos e ao mesmo tempo me dava beijinhos por cima da calcinha. Com o tempo aquilo foi aumentando e eu sentia a respiração dela ofegante, eu me esforçava muito para fingir estar dormindo até que ela puxou minha calcinha de morango para o lado. Abri os olhos e segurei a mão dela na hora, aquilo não estava no combinado!
- Vani, combinamos de não tirar a calcinha! Por favor, pare! Eu já fiz muito por hoje, não quero mais!
Implorei para que ela parasse porém cheia de argumentos como sempre, ela me informou que não iria tirar a calcinha só puxar de lado. Então com cerca de 3 à 4 minutos de conversa novamente eu cedi a proposta. Ela começou a me tocar com os dedos, e algumas vezes em que eu burlava nosso acordo abrindo meus olhos me observava. Me observava de perto e bem atenta a cada parte da minha flor, ela estava entretida com aquilo e brincava com os dedos de forma tão suave que eu jamais poderia reclamar. Parecia desenhar um quadro, ela movimentava os dedos de forma circular e dois alternava de um lado para o outro. Conseguia escutar ela chupar os dedos e trazer eles molhados e escorregadios de volta para completar seus movimentos. Ela tinha uma habilidade grande nas mãos e aquilo me fazia ver estrelas, eu dava uma volta de bike em plutão e voltava. Era curioso toda essa sensação nova e a maneira com que ela estava me acariciando, parecia tão satisfeita em fazer aquilo. Algumas vezes ela se empolgava e levava a ponta do dedo e passava na minha entredinha secreta e quando ela fazia isso eu sempre parava. Ela começava o processo novamente de conversa porém eu concordei que ela poderia me tocar e me beijar de forma doce desde que não enfiasse os dedos magicos em mim. Ela me beijou me deixando toda molhada, e eu revirei meus olhos. Pela primeira vez, soltei gemidos abafados pelo travesseiro entendendo o que era sentir prazer. A lingua dela era agil assim como os dedos, que ela alternava me tocando com os dedos e depois literalmente com todas as palavras: beijando meus lábios. Não sei quantas vezes fui para plutão todavia foram várias e minhas pernas tremiam. Meu corpo amolecia mais e mais até que eu implorei para que ela me desse um tempo. Ela se retirou saindo de minhas pernas e me falou o quanto estava orgulhosa de mim, passou a mão no meu rosto e finalmente beijou minha boca com muita vontade fazendo com que eu sentisse meu gosto. Combinamos no outro dia fingir que nada aconteceu desde que quando ela viesse na me ver, ela pudesse desfrutar do meu corpo e dos meus encantos enquanto eu fosse dormir. Esse foi um segredo nosso e eu realmente me senti muito envergonhada e tensa todas as vezes que olhei para ela.
No outro dia quase perdi o horário, acordei com ela me chamando.
- Bom dia amiga, vamos logo... coloque seu uniforme ou você vai se atrasar!
- Bom dia Vani.

Um vídeo publicado por Charlotte Beaumont II (@charliebeaa) em

Conto de Ellora - O Cliente 1.0


E aqui estou eu mais uma vez, andando nesse beco escuro com meu louboutin vermelho. De um lado para o outro tentando que equilibrar. Ora, que calçada mais mal feita. Está toda quebrada, não posso perder mais um santo. Pego meu espelho e retoco meus lábios deixando-os bem avermelhados como uma cereja red velvet. Um beijinho para o espelho, e pronto estou renovada. Já passei meu perfume, que por sinal está exalando deixando meu rastro por cada lugar que passo. 
Começo analisar que o mesmo dinheiro que compra o sexo, mata o amor. Me perco contando minhas notas, cada dia uma história diferente. Essas luzes vem e vão, questiono se não estou vivendo minha vida em vão. Começo a acompanhar o som dos carros e vou com o som da buzina. Não consigo se quer expor meus sentimentos, isso tudo é muito teatral e frio. Sempre o mesmo ritual de hora em hora, dinheiro e sexo. 
Mais um cigarro que se acende nessa noite, cada trago uma satisfação. Essa nicotina me acalma, se não fosse por ela tudo seria sem graça. Que dor nos olhos, ele jogou o farol alto bem no meu rosto. Poderia ter sido mais sutil, parece ter uma boa aparência. Caminho em alguns breves passos e chego até ele. Até que é bem apresentável. 
- Boa noite! 
- Excelente noite.
Me inclino na janela dando um bom e longo trago. O papo começa, aquele papo classico me perguntando meu valor. Tudo é variavel de acordo do que desejam. Costumo ter uma lista das coisas básicas as mais bizarras. O papo dele é excelente, dá para levar qualquer puta para casa. Proposta boa a dele, agora será meu último da noite. Dou a volta para entrar no passageiro e pronto, que comece o show! 
Vou começar logo no básico, [essa minha de neon noturna me fez pegar gosto pela coisa]. Enquanto ele dirige, largo minhas coisas no chão do carro e me inclino. Minhas mãos passam por cima das coxas dele, ele está de calça jeans. Papo vem e papo vai, ele me parece ser um bom homem. Enquanto ele fala, eu examino melhor o instrumento dele. Vou ter que abrir o zíper, esse jeans não me permite sentir realmente o que me aguarda. Ele está me perguntando inúmeras coisas pessoais, como de praxe começo a recitar minha história pronta. Clichê! 
Coloco um pouco mais de força na mão e começo apalpar, a braguilha está aberta. Que delícia! Estou espantada, finalmente alguém que não chegou com pouca coisa. Agora ganhei minha noite, vai ser minha noite completa de puta á là carte. Em poucos segundos brinco com meus dedos e coloco aquele pau delicioso para fora. Ele é bem frio, não demonstra muita emoção. O rosto sempre sério, conversando coisas sérias. Isso é sério? Já era para ele ter demonstrado algo além desse pau imenso. Meus lábios estão molhados, e eu me inclino para começar finalmente abocanhá-lo. Minha mão é pequena, não fecha ao tentar tocá-lo, só me resta ajudar com a boca. Ele é todo desenhado, as veias formam uma escultura perfeita. Grande, grosso, rosado e o mais importante: ereto! Fecho meus olhos devagar e encosto meus lábios, sinto que ele está quente. O sangue passa rápido por aquele lugar mágico, me levo para outra dimensão por alguns minutos. Talvez essa piroca seja tão perfeita que ainda estou viajando dos tiros anteriores. Abro minha boca devagar e vou beijando-o, não consigo me conter. Um pau realmente me faz muito feliz, e quando esse pau é grande eu me apaixono. Minha mão está agarrando ele como se realmente não fosse soltar mais, enquanto com minha boca eu sugo aquela cabecinha como se fosse um canudinho. Já imagino que em algum momento leite vai vir, tudo está calculado na minha mente. Esse vai ser mais um cliente, não parece que ele vai ser difícil. Aquele entra e sai na minha boca, e eu sinto que o carro parou. Ele aumenta o som agora vou entrar no clima, estamos no meio do nada. Está tocando The Weeknd - The Hills, agora sim vou ter o que quero. A voz daquele cantor e o pau desse cara, essa música diz muito da minha vida que coincidência. Paro por um segundo e olho para ele, abrindo um sorriso. Já estou de 4 no banco inclinada para chupar ele. Ele dá uma piscadinha e abre um sorriso safado, os lábios dele se movem e ele me diz. 
- Continua.
Eu não sei recusar um pedido de um cavalheiro e continuo meu serviço. Sinto a mão dele passar pela minha nuca, acho que ele está começando a pegar no tranco. Estou chupando-o e me deliciando. Sinto a mão dele ir enrolando no meu cabelo, e ele começa a me ajudar. Ele movimenta o quadril me puxando para ele pelo cabelo, a mão dele começa se movimentar mais rápido. A respiração dele está ofegante e o ritmo acelerado. Sinto ele soltar meu cabelo por um minuto, me empurrar tirando minha boca dele. Um leve tapinha na bunda e ele me fala. 
- Se ajeita, me engole olhando pra mim. Quero olhar nos seus olhos.
Agora senti firmeza nesse rapaz, comecei a ver mais futuro. Esse cliente é animado. Me ajeito meio de lado no banco, me colocando no colo dele. Começo a desabotoar os botões da camisa dele, e ajeito meu decote. Ele segura meu rosto firma com a mão e abre minha boca com os dedos. Estou olhando para ele e sinto uma sintonia gostosa porém começo acreditar que talvez esse não seja um cliente fácil. Ele faz um vai e vem com os dedos na minha boca até encostar na minha garganta, que rapaz estranho. Acho que ele está verificando se eu consigo mesmo engolir tudo. Ele tira os dedos babados de minha boca e passa a saliva no meu rosto, presumo sem se quer olhar no espelho que ele borrou minha maquiagem. A mão dele é pesada e ele limpou ela em mim, fico um pouco surpresa pela audácia. Ele encaixa na minha boca, e me diz. 
- Vou te mostrar devagar como eu gosto. 
Com as duas mãos enroscadas no meu cabelo, me fazendo olhar para ele sem parar por um segundo se quer. Eu sento ele no fundo da minha garganta, minha saliva está escorrendo. Estou salivando muito, não consigo engolir. Entra e sai, ele fode minha boca. Meus olhos começam a lacrimejar, sinto ele invadir minha garganta por completo. Meu estomago começa a revirar, e eu estou engasgando sem parar. Minha respiração é pesada. Respira, respira.... É a única coisa se que passa na minha mente. Como eu sou uma desgraçada, me sujeito a isso e ainda me sinto bem. Meu coração acelerado possivelmente no mesmo ritmo de minha respiração. O ritmo aumenta a cada minuto e eu não sei o que esperar depois. Começo a chorar, lagrimas caem do meu rosto. Ele parece estar transtornado, sinto o êxtase que vem dele apenas olhando-o. Ele está urrando e isso é contagiante. Ai minha garganta!!!! Fecho um pouco a boca e por consequência dou uma leve mordida. Doeu minha garganta! Ele se transforma, me puxa pelos cabelos e em um segundo. Slap! Ele me deu um tapa na cara? Meus olhos estão arregalados e agora estou sentindo a pressão na minha cabeça me cobrando. Onde você se meteu? É a única coisa no meu interior que repete de forma rápida e torturante. 
- Você está louco? 
Única coisa que consigo perguntar, se ele está louco. Estou toda borrada, com meu batom e meu rímel derretendo junto com minhas lagrimas. Como foi ficar assim? Ele está me deixando com medo, estou no meio do nada. O céu cinzento e os demônios cantando em minha mente: se fodeu puta. Ele sai do carro nervoso e grita para que eu desça. Pego o salto na mão e já me sinto humilhada, é sério que ele vai me largar no meio do nada? Ele me grita novamente para ir logo. Eu pego minha bolsa e meu sapato saindo descalça. Ele me chama ordenando. 
- Vem aqui agora.
Eu estou assustada com isso, não estou entendendo o que ele vai fazer comigo. Vou até ele dando a volta pelo carro e lá está ele com o pau na mão. Esse cara só pode ser louco, isso tudo era uma brincadeira? Me questiono sem parar olhando para ele com o pau na mão batendo uma punheta, que maníaco. Dá tempo de correr, olho para os lados e não vejo nada aberto e nem se quer reconheço o local que estou. Como vou fugir? O carro está ligado com as portas abertas e estamos fora dele, somente eu e ele e esse cenário de terror. Estou do lado dele, frente a frente. Não aguento mais vou ter que falar. 
- Você não me pagou para isso! Vou embora!
Ele me pega pelo braço bem rude. Só consigo pensar o quão grosseiro esse homem é, ele me pega e me balança. Meu braço dói e ele está com uma cara de psicopata. Não sei se grito ou se choro, talvez eu não deva fazer nada. Estou sem saída. Bate na minha mão fazendo meus sapatos voarem. Aaah, meus louboutins favoritos.
Não acredito que esse cara está fazendo isso, o valor cobrado não paga meus sapatos. Ele puxa minha bolsa, eu me solto dela e meus joelhos vão direto ao chão. Ele jogou minha bolsa dentro do carro. O que ele quer? Me assaltar? Sabia que isso era um assalto desde o início, agora vou perder o dinheiro da noite inteira e não sei como voltar para casa. Ele me agarra os cabelos puxando minha cabeça para trás, meus joelhos estão doendo. O pau dele está na direção do meu rosto, ele ainda está com esse pau para fora? 
- Leve minhas coisas, apenas me deixe ir embora. Pode levar tudo mais me deixe ir embora por favor.
Supliquei, eu já estou elevando meus pensamentos ao pai superior fazendo promessas de purificar minha alma se me livrar dessa.
Ele começa a gargalhar e me saca um bolo de dinheiro no bolso. 
- Eu não paguei por uma puta qualquer, eu paguei pela puta!!!
Ele pega uma nota e amassa, será que ele está ficando louco? Amassou uma nota!!! Não consigo absorver isso tudo, na verdade isso tudo era o que? Ele abre minha boca e olha nos meus olhos, vem com aquela notinha amassada e enfia na minha boca. 
- Mastiga! Se você é uma puta, você sabe que eu pago por isso e você vai fazer o que eu quero. Quer ir por bem ou por mal? 
Tenho uma nota dentro da minha boca. Abro a boca para cuspir e ele me faz um sinal de negativo. Batendo uma punheta enquanto me ordena mastigar aquela nota. Estou achando isso muito louco mas se eu fizer talvez ele me devolva inteira. Enquanto ele me vê mastigando com dificuldade fica se masturbando. Demoro alguns minutos até que consigo engolir a nota. Ele então me pergunta. 
- Engoliu? 
Afirmo que sim com a cabeça e coloco a língua pra fora.
- Sim, engoli. 
Ele me vê humilhada e entra em uma vibe pesada. Começa a gozar, que cara mais bizarro. Esse cliente vai para meu caderno especial onde coloco os clientes mais loucos. Um sujo! Ele gozou e solta um suspiro aliviado. Ele gozou muito. Eu começo a me levantar. 
- Não! Não acabou! 
Ele diz com uma voz bem calma agora, e me aponta para o chão. A legal ele gozou pra caramba no chão. Até parece que ele mirou tudo em um local só. Ele chega e me agarra pelo cabelo e me arrasta. Que humilhação!!!!! Eu já engoli a nota e fiz o que ele pediu e ainda faz isso? Ele abaixa e empurra meu rosto para o chão me deixando perto daquele gozo forte e grudento. Argh, que isso agora ele está pegando pesado. 
- Lambe e limpa o chão! 
Realmente agora ele pegou pesado, tento me soltar balançando a cabeça. Ele está segurando meu cabelo e não me larga. Não vou limpar o chão com minha língua, esse cara é totalmente maluco. Por um minuto ele me solta e eu estou inconformada. Ele pega aquele bolo de dinheiro e passa no meu rosto. 
- Lambe e limpa o chão! 
Ele repete novamente, e coloca o dinheiro dentro do meu decote.
Agora estamos falando minha língua, agora retiro o que pensei. A Suja disso tudo era eu o tempo inteiro. Levo meu rosto até o chão e fico de 4 na rua. Toda borrada e toda ralada, meus sapatos largados porém com meu dinheiro dentro da roupa e começo a lamber. Me lambuzo inteira e fico inteiramente suja, me levanto e termino de chupar meus dedos. Esse homem me quebrou por dentro, minha maquiagem nos próximos dias vão ter que esconder os hematomas da minha alma por ser tão suja. Em um sinal de aprovação ele passa a mão no meu rosto e abre um sorriso. 

- Boa menina.