O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão posteriori pelos prazeres do sexo.
O amor vem depois, o sexo vem antes. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento.
No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam. O amor sonha com uma grande redenção. O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas. O amor é um desejo de atingir a plenitude. Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente. O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece. Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos. Amor é propriedade. sexo é posse. Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio…
“O PERIGO DO SEXO É QUE VOCÊ PODE SE APAIXONAR. O PERIGO DO AMOR É VIRAR AMIZADE
Paulista, +18 , ninfomaníaca e com os hormônios à flor da pele. BDSM'er praticante. Não julgue o livro pela capa, afinal... a minha é pura como as gotas d'água cristalinas.
quinta-feira, 10 de março de 2016
quarta-feira, 9 de março de 2016
Minha primeira vez - Fatos reais.
Amizade é algo que sempre me fascinou, sempre me envolvi com mulheres em todos os aspectos. Não importa qual fosse a ligação sentimental sejam elas amigas ou até mesmo namoradas, sempre tive uma tendencia aflorada ao meu lado lésbico desde novinha. No inicio tudo começou como uma brincadeira na escola, beijar meninas era algo moderno e logo comecei a espalhar essa idéia entre as que eu consegui persuadir. Havia uma amiga em especial que era mais velha na época, iamos para as matines juntas. Acredito que vani deveria ter seus dezeseis anos e eu por volta dos treze, ela era mais experiente e sempre tivemos uma amizade legal. Na matine quando iamos sempre nos abraçavamos de forma caloroza e envolviamos em muito amor, aquilo deixava os meninos maluco. Vani tinha cabelos curtos e liso, um pouco mais curto que o meu. Magra porém seus seios eram até de se encher com a mão. A pele branquinha como algodão e sempre se vestia de maneira bem moleca. Ela usava shorts folgado e diversas camisetas de banda que muitas vezes ficava bem larga, mexia realmente com a imaginação dos meninos que sempre se colocavam a imaginar suas verdadeiras curvas por de baixo daquelas roupas largas. Ela sempre foi bem complexa, uma menina complicada de compreender. Vivia discutindo com a mãe e com o tempo começamos a pegar mais afinidades, gostava de acalma-la e por trás de todo aquele charme lésbico que faziamos para os meninos não existia maldade em mim com ela. No fundo minha amizade era pura como aguas cristalinas, ao contrário de dela que já possuia certo grau de maldade. Na época eu não compreendia, era muito lenta apesar de parecer esperta. Nessa idade eu já havia tido namoradinhas porém sempre eram apenas beijinhos e no fundo, eu nem se quer gostava realmente delas. Certa vez Vani saiu de casa, aquela coisa toda de adolescente e foi me buscar na escola para conversarmos. Ela estava realmente muito triste com as brigas que tinha com a mãe, reclamava constantemente que não compreendia o modo em que sua mãe a tratava. Manipulava várias situações onde eu me colocava à disposição em ajudar e ficava com dó, cheguei a cogitar a hipotese de pedir para minha mãe deixar ela passar alguns dias em casa. Minha mãe sempre teve um pé atrás com minhas amigas, ainda mais as que fugiam do padrão patricinha e fazia aquele estilo rebelde. Vani era uma dessas, se vestia de forma diferente e sempre era espontanea sem medir suas palavras antes de se pronunciar. Nesse dia tivemos uma tarde agradável, passei meu tempo inteiro escutando as lamentações e choros dela. Me comovia de forma que hoje já não faço, minha inocência naquele momento era sem igual. Naquela noite Vani por volta das sete horas me informou que precisava encontrar um amigo dela, e pedi para minha mãe que me deixasse ir com ela afinal aquele dia especifico apesar de ter escola no outro dia, implorei para minha mãe deixar minha amiga passar a noite já que ela tinha me infomado ser expulsa de casa. Convenci minha mãe naquele momento e fomos encontrar ele na porta de uma escola, estava aguniada pois ele estava demorando muito e eu tinha horário para chegar em casa. Após algumas mensagens trocadas no celular, minha amiga me informou que tinhamos que entrar em um carro pois ele estaria lá. Fomos em direção ao estacionamento da escola e parecia uma tarefa para ser feita escondida. A atitude de minha amiga mandando eu ser rápida era engraçada, não estava entendendo o motivo de ter que entrar no carro logo. Entramos e me assustei, tentei disfarçar meu susto porém ela percebeu e me falou.
- O que foi? Achou que era um amigo da nossa idade?
Fiquei realmente sem graça porém repliquei que não esperava aquilo. Ele realmente deveria ter por volta de seus quarenta anos. Um coroa elegante, cabelos grisalhos e para nossa idade não achava comum ter amigos tão mais velhos. Para meu espanto Vani não era como eu imaginava, no meio da conversa deles que rolava com naturalidade descobri que estavamos escondidos no carro pois ele era professor do curso técnico. Não poderia ser visto com meninas da nossa idade em público e ainda mais com certa intimidade, ele conversava com ela encostando nas coxas dela. Aquilo realmente estava me incomodando e senti que estavam aumentando o ritmo para me deixar ainda mais desconfortável, se aquela era a meta eu realmente fiquei chocada. Estava no banco de trás do carro e ela no passageiro do lado dele, após alguns longos minutos de conversas desnecessárias comecei pedir para ela que fossemos embora pois minha mãe havia me dado um horário e eu precisava cumprir aquilo. Ela insistia e ele também para que eu ficasse mais um pouco e comecei a ficar irritada, apesar de inocente aquilo estava muito suspeito. Ele falava que tinha saudades dela e que precisava que eu ficasse calma. Saudades? Naquele momento eu não entendia realmente o porque ele tinha saudades dela, não conseguia absorver aquilo e isso estava me constrangendo. Ameacei sair do carro e deixar ela se ela não fosse logo, e ao se despedir ela deu um longo beijo molhado enroscando-se as linguas. Fiquei chocada com aquilo tudo e abri a porta do carro, apenas dei um tchau seco.
- Tchau professor, vamos marcar logo pois preciso de ter mais vezes.
Aquela frase realmente me deixou inconformada, não podia acreditar que ela havia me enganado fazendo-me acreditar que iria encontrar um amigo ''de escola''. Fomos embora andando e durante todo o caminho não falei nada, respondi somente o necessário para não deixa-la falando. Estava tentando absorver o fato de minha amiga me usar para fazer algo errado, algo que para mim era absurdo ainda mais pelo fato de eu ter vindo de uma família religiosa. O caminho inteiro ela foi tentando me convencer que aquilo era o certo e me informou o quanto ele tinha gostado de mim. Fiquei ainda mais enojada da situação e não consegui responder, em alguns momentos até tratei ela de forma rude implorando para ela parar de falar aquelas coisas para mim. Fomos para casa, jantamos e tomei um banho para aliviar meu nervoso deixando a agua quente cair pelo meu corpo. Respirei e voltei tratar minha amiga bem, ela me convenceu que aquilo só estava acontecendo pois a mãe dela estava tratando ela com desprezo e ela precisava de uma figura masculina na vida dela. Assistimos um filme, comemos pipoca até a ordem de ir dormir quando minha mãe abriu a porta e me lembrou que eu acordaria cedo no outro dia. Coloquei o colchão no chão para ela e naquele momento eu já estava morrendo de sono, acordava muito cedo para ir para escola e não aguentava ficar até tarde acordada. Me deitei de forma confortável, e ela me deu um selinho de boa noite. Até aquele momento eu sempre enganei ela dizendo ser uma moça moderna e inventei diversas histórias dizendo sair com várias meninas, então selar meus lábios para dar boa noite era normal. Em poucos minutos me aprofundei em um sono gostoso e confortável, eu estava feliz que minha amiga tinha uma cama para dormir e que minha mãe compreendeu deixando ela passar a noite.
O tempo foi passando e no meio da noite, eu comecei a sentir um carinho em minhas coxas. Eu sempre dormi largada, com as pernas esparramadas e abertas por esse motivo quando recebia visitas não usava camisola.
Senti as mãos dela passar pelas minhas pernas e quando eu anunciava que ia acordar mudava o local das mãos acariciando meus cabelos me fazendo um cafuné.
- Shiiiiiuuuu, dorme princesa. Dorme amiga.
Ela me dizia e eu sonolenta, voltava a dormir. O sono era imenso, eu estava muito cansada. Tão cansada que meu corpo parecia derreter no meio dos meus lençois e travesseiros da barbie. Ela começou acariciar meus seios de forma sutil e eu não abri meus olhos. Estava assustada demais, não sabia nem o que fazer e preferi continuar dormindo. Ela descia com a ponta dos dedos ainda por cima da minha camisola larga e cheia de babados a tocava minha barriga pulando diretamente para minha coxa. Ela subiu minha camisola e eu naquele momento segurei a mão dela, a coisa estava ficando estranha para mim. Nunca havia sido tocada daquela forma ainda mais por uma mulher. Ela segurou minha mão e pediu para que eu voltasse a dormir, me informou que eu deveria ficar calma. Eu nem se quer abri os olhos, minhas palpebras estavam pensando muito e até mesmo minha espiração estava pesada. Ela desenhava em minhas pernas com os dedos me acariciando, levantou meu pijama e meus seios ficaram para fora. Estava frio e sem abrir os olhos eu falei.
- Por favor, deixa eu dormir amiga. Estou muito cansada.
De forma doce e compreensiva, ela chegou mais perto do meu ouvido e disse.
- Prometo que vou só colocar a boca, você pode dormir enquanto isso.
Ela estava sentada do meu lado, conseguia sentir o colchão se mover conforme ela ia movimentando o corpo dela. Ela deveria estar na cama ela, porém estava ali tirando todas as minhas impurezas e me tocando como se fosse um brinquedo que se aprecia. Eu apenas afirmei com a cabeça sem me movimentar muito pois não estava em condições alguma de responder. Senti os lábios dela tocar meus seios e ela fazia isso de forma sutil para que eu não acordasse. Peguei no sono muitas vezes e não sei quanto tempo se passava das ações dela, acordava resmungando quando sentia ela empolgada mordiscar meus mamilos. A boca dela era quente e eu sentia ela me molhar passeando com com oa lábios por mim. Ela deixava caminhos pelo meu corpo e as mãos eram ageis, os dedos macios me tocavam de forma que eu não conseguia abrir os olhos. Ela chupava um e o outro apalpava fazendo-me uma massagem. Por um momento ela parou e se deitou entre minhas coxas, eu estava achando que aquilo era uma brincadeira e talvez pudesse estar sonhando. Beijou minhas coxas e brincou com os dedos como se estivesse escrevendo pelo meu corpo. Ela tocou minha calcinha, e naquele momento abri meus olhos horrorizada. Fiquei muito surpresa, não foi de forma positiva afinal nunca tinha feito aquilo. Ela se assustou quando acordei porém sempre calma pediu que eu voltasse a fechar os olhos.
- Por favor não faça isso.
- Você nunca fez isso?
- Nunca, por favor pare!
- Nunca?
- Nunca, eu não quero fazer isso.
Ela se espantou com minha resposta e arregalou aqueles olhos grandes. Senti um pouco de excitação nela, aquela era minha primeira vez. Com toda calma do mundo ela se deitou do meu lado e segurou no meu rosto, olhando nos meus olhos. O abajur facilitava muito a nossa comunicação visual no meio daquele escuro da noite. Ela começou a conversar comigo e me informou que eu precisava relaxar e que eu dormia melhor. Me persuadiu de forma magnifica, o poder dela me convencer foi espetacular. Alguns 10 minutos de conversa e ela me convenceu que eu poderia fingir estar dormindo. Eu falei que não sabia o que fazer e que não queria encostar nela, e ela compreendeu. Disse me que ela poderia me tocar e eu poderia dormir enquanto isso, disse que era necessário isso para ela e que ela não conseguiria dormir se não fizesse aquilo. Colocou-me contra parede, ou melhor... contra a cama não me deixando responder quase nada e apenas afirmava as coisas por mim. Tola que fui, não conseguia argumentos para nada. Chegou a me questionar como eu poderia beijar as meninas na escola e não ter provado caricias antes. Ela realmente me deixava sem respostas e me disse que eu precisava passar por aquilo. Acreditei em todos os argumentos que não foram poucos e combinei de que não poderia tirar minha calcinha e nem se quer colocar a boca em mim. Ela de inicio concordou porém me fez outra proposta que seria relaxar e ir dormir, deixar ela aproveitar aquela situação e me prometeu não fazer nada que me deixasse assustada. Combinamos de que no momento em que eu sentisse medo eu iria pedir para ela parar. Ela novamente me colocou outro argumento me dizendo que não faria nada para me dar medo e quando eu tivesse medo, ela faria tudo devagar e me acalmaria antes. Fechei os olhos e ela desceu o corpo entre minhas pernas novamente. Senti o calor da respiração dela em cima da minha calcinha, aquela sensação era nova e totalmente assustadora para mim. Ela repetiu e pediu para que eu relaxasse e me colocou um desafio: Fingir estar dormindo. Ela propos um ''teatro'' e minha meta era fingir estar dormindo, e quem dorme não reclama certo? Ela me acariciou por cima da calcinha de forma massageadora, aquela sensação era muito boa e meu corpo cansado estava relaxado. Era curioso a forma em que ela me apalpava com as mãos e ao mesmo tempo me dava beijinhos por cima da calcinha. Com o tempo aquilo foi aumentando e eu sentia a respiração dela ofegante, eu me esforçava muito para fingir estar dormindo até que ela puxou minha calcinha de morango para o lado. Abri os olhos e segurei a mão dela na hora, aquilo não estava no combinado!
- Vani, combinamos de não tirar a calcinha! Por favor, pare! Eu já fiz muito por hoje, não quero mais!
Implorei para que ela parasse porém cheia de argumentos como sempre, ela me informou que não iria tirar a calcinha só puxar de lado. Então com cerca de 3 à 4 minutos de conversa novamente eu cedi a proposta. Ela começou a me tocar com os dedos, e algumas vezes em que eu burlava nosso acordo abrindo meus olhos me observava. Me observava de perto e bem atenta a cada parte da minha flor, ela estava entretida com aquilo e brincava com os dedos de forma tão suave que eu jamais poderia reclamar. Parecia desenhar um quadro, ela movimentava os dedos de forma circular e dois alternava de um lado para o outro. Conseguia escutar ela chupar os dedos e trazer eles molhados e escorregadios de volta para completar seus movimentos. Ela tinha uma habilidade grande nas mãos e aquilo me fazia ver estrelas, eu dava uma volta de bike em plutão e voltava. Era curioso toda essa sensação nova e a maneira com que ela estava me acariciando, parecia tão satisfeita em fazer aquilo. Algumas vezes ela se empolgava e levava a ponta do dedo e passava na minha entredinha secreta e quando ela fazia isso eu sempre parava. Ela começava o processo novamente de conversa porém eu concordei que ela poderia me tocar e me beijar de forma doce desde que não enfiasse os dedos magicos em mim. Ela me beijou me deixando toda molhada, e eu revirei meus olhos. Pela primeira vez, soltei gemidos abafados pelo travesseiro entendendo o que era sentir prazer. A lingua dela era agil assim como os dedos, que ela alternava me tocando com os dedos e depois literalmente com todas as palavras: beijando meus lábios. Não sei quantas vezes fui para plutão todavia foram várias e minhas pernas tremiam. Meu corpo amolecia mais e mais até que eu implorei para que ela me desse um tempo. Ela se retirou saindo de minhas pernas e me falou o quanto estava orgulhosa de mim, passou a mão no meu rosto e finalmente beijou minha boca com muita vontade fazendo com que eu sentisse meu gosto. Combinamos no outro dia fingir que nada aconteceu desde que quando ela viesse na me ver, ela pudesse desfrutar do meu corpo e dos meus encantos enquanto eu fosse dormir. Esse foi um segredo nosso e eu realmente me senti muito envergonhada e tensa todas as vezes que olhei para ela.
No outro dia quase perdi o horário, acordei com ela me chamando.
- Bom dia amiga, vamos logo... coloque seu uniforme ou você vai se atrasar!
- Bom dia Vani.
- O que foi? Achou que era um amigo da nossa idade?
Fiquei realmente sem graça porém repliquei que não esperava aquilo. Ele realmente deveria ter por volta de seus quarenta anos. Um coroa elegante, cabelos grisalhos e para nossa idade não achava comum ter amigos tão mais velhos. Para meu espanto Vani não era como eu imaginava, no meio da conversa deles que rolava com naturalidade descobri que estavamos escondidos no carro pois ele era professor do curso técnico. Não poderia ser visto com meninas da nossa idade em público e ainda mais com certa intimidade, ele conversava com ela encostando nas coxas dela. Aquilo realmente estava me incomodando e senti que estavam aumentando o ritmo para me deixar ainda mais desconfortável, se aquela era a meta eu realmente fiquei chocada. Estava no banco de trás do carro e ela no passageiro do lado dele, após alguns longos minutos de conversas desnecessárias comecei pedir para ela que fossemos embora pois minha mãe havia me dado um horário e eu precisava cumprir aquilo. Ela insistia e ele também para que eu ficasse mais um pouco e comecei a ficar irritada, apesar de inocente aquilo estava muito suspeito. Ele falava que tinha saudades dela e que precisava que eu ficasse calma. Saudades? Naquele momento eu não entendia realmente o porque ele tinha saudades dela, não conseguia absorver aquilo e isso estava me constrangendo. Ameacei sair do carro e deixar ela se ela não fosse logo, e ao se despedir ela deu um longo beijo molhado enroscando-se as linguas. Fiquei chocada com aquilo tudo e abri a porta do carro, apenas dei um tchau seco.
- Tchau professor, vamos marcar logo pois preciso de ter mais vezes.
Aquela frase realmente me deixou inconformada, não podia acreditar que ela havia me enganado fazendo-me acreditar que iria encontrar um amigo ''de escola''. Fomos embora andando e durante todo o caminho não falei nada, respondi somente o necessário para não deixa-la falando. Estava tentando absorver o fato de minha amiga me usar para fazer algo errado, algo que para mim era absurdo ainda mais pelo fato de eu ter vindo de uma família religiosa. O caminho inteiro ela foi tentando me convencer que aquilo era o certo e me informou o quanto ele tinha gostado de mim. Fiquei ainda mais enojada da situação e não consegui responder, em alguns momentos até tratei ela de forma rude implorando para ela parar de falar aquelas coisas para mim. Fomos para casa, jantamos e tomei um banho para aliviar meu nervoso deixando a agua quente cair pelo meu corpo. Respirei e voltei tratar minha amiga bem, ela me convenceu que aquilo só estava acontecendo pois a mãe dela estava tratando ela com desprezo e ela precisava de uma figura masculina na vida dela. Assistimos um filme, comemos pipoca até a ordem de ir dormir quando minha mãe abriu a porta e me lembrou que eu acordaria cedo no outro dia. Coloquei o colchão no chão para ela e naquele momento eu já estava morrendo de sono, acordava muito cedo para ir para escola e não aguentava ficar até tarde acordada. Me deitei de forma confortável, e ela me deu um selinho de boa noite. Até aquele momento eu sempre enganei ela dizendo ser uma moça moderna e inventei diversas histórias dizendo sair com várias meninas, então selar meus lábios para dar boa noite era normal. Em poucos minutos me aprofundei em um sono gostoso e confortável, eu estava feliz que minha amiga tinha uma cama para dormir e que minha mãe compreendeu deixando ela passar a noite.
O tempo foi passando e no meio da noite, eu comecei a sentir um carinho em minhas coxas. Eu sempre dormi largada, com as pernas esparramadas e abertas por esse motivo quando recebia visitas não usava camisola.
Senti as mãos dela passar pelas minhas pernas e quando eu anunciava que ia acordar mudava o local das mãos acariciando meus cabelos me fazendo um cafuné.
- Shiiiiiuuuu, dorme princesa. Dorme amiga.
Ela me dizia e eu sonolenta, voltava a dormir. O sono era imenso, eu estava muito cansada. Tão cansada que meu corpo parecia derreter no meio dos meus lençois e travesseiros da barbie. Ela começou acariciar meus seios de forma sutil e eu não abri meus olhos. Estava assustada demais, não sabia nem o que fazer e preferi continuar dormindo. Ela descia com a ponta dos dedos ainda por cima da minha camisola larga e cheia de babados a tocava minha barriga pulando diretamente para minha coxa. Ela subiu minha camisola e eu naquele momento segurei a mão dela, a coisa estava ficando estranha para mim. Nunca havia sido tocada daquela forma ainda mais por uma mulher. Ela segurou minha mão e pediu para que eu voltasse a dormir, me informou que eu deveria ficar calma. Eu nem se quer abri os olhos, minhas palpebras estavam pensando muito e até mesmo minha espiração estava pesada. Ela desenhava em minhas pernas com os dedos me acariciando, levantou meu pijama e meus seios ficaram para fora. Estava frio e sem abrir os olhos eu falei.
- Por favor, deixa eu dormir amiga. Estou muito cansada.
De forma doce e compreensiva, ela chegou mais perto do meu ouvido e disse.
- Prometo que vou só colocar a boca, você pode dormir enquanto isso.
Ela estava sentada do meu lado, conseguia sentir o colchão se mover conforme ela ia movimentando o corpo dela. Ela deveria estar na cama ela, porém estava ali tirando todas as minhas impurezas e me tocando como se fosse um brinquedo que se aprecia. Eu apenas afirmei com a cabeça sem me movimentar muito pois não estava em condições alguma de responder. Senti os lábios dela tocar meus seios e ela fazia isso de forma sutil para que eu não acordasse. Peguei no sono muitas vezes e não sei quanto tempo se passava das ações dela, acordava resmungando quando sentia ela empolgada mordiscar meus mamilos. A boca dela era quente e eu sentia ela me molhar passeando com com oa lábios por mim. Ela deixava caminhos pelo meu corpo e as mãos eram ageis, os dedos macios me tocavam de forma que eu não conseguia abrir os olhos. Ela chupava um e o outro apalpava fazendo-me uma massagem. Por um momento ela parou e se deitou entre minhas coxas, eu estava achando que aquilo era uma brincadeira e talvez pudesse estar sonhando. Beijou minhas coxas e brincou com os dedos como se estivesse escrevendo pelo meu corpo. Ela tocou minha calcinha, e naquele momento abri meus olhos horrorizada. Fiquei muito surpresa, não foi de forma positiva afinal nunca tinha feito aquilo. Ela se assustou quando acordei porém sempre calma pediu que eu voltasse a fechar os olhos.
- Por favor não faça isso.
- Você nunca fez isso?
- Nunca, por favor pare!
- Nunca?
- Nunca, eu não quero fazer isso.
Ela se espantou com minha resposta e arregalou aqueles olhos grandes. Senti um pouco de excitação nela, aquela era minha primeira vez. Com toda calma do mundo ela se deitou do meu lado e segurou no meu rosto, olhando nos meus olhos. O abajur facilitava muito a nossa comunicação visual no meio daquele escuro da noite. Ela começou a conversar comigo e me informou que eu precisava relaxar e que eu dormia melhor. Me persuadiu de forma magnifica, o poder dela me convencer foi espetacular. Alguns 10 minutos de conversa e ela me convenceu que eu poderia fingir estar dormindo. Eu falei que não sabia o que fazer e que não queria encostar nela, e ela compreendeu. Disse me que ela poderia me tocar e eu poderia dormir enquanto isso, disse que era necessário isso para ela e que ela não conseguiria dormir se não fizesse aquilo. Colocou-me contra parede, ou melhor... contra a cama não me deixando responder quase nada e apenas afirmava as coisas por mim. Tola que fui, não conseguia argumentos para nada. Chegou a me questionar como eu poderia beijar as meninas na escola e não ter provado caricias antes. Ela realmente me deixava sem respostas e me disse que eu precisava passar por aquilo. Acreditei em todos os argumentos que não foram poucos e combinei de que não poderia tirar minha calcinha e nem se quer colocar a boca em mim. Ela de inicio concordou porém me fez outra proposta que seria relaxar e ir dormir, deixar ela aproveitar aquela situação e me prometeu não fazer nada que me deixasse assustada. Combinamos de que no momento em que eu sentisse medo eu iria pedir para ela parar. Ela novamente me colocou outro argumento me dizendo que não faria nada para me dar medo e quando eu tivesse medo, ela faria tudo devagar e me acalmaria antes. Fechei os olhos e ela desceu o corpo entre minhas pernas novamente. Senti o calor da respiração dela em cima da minha calcinha, aquela sensação era nova e totalmente assustadora para mim. Ela repetiu e pediu para que eu relaxasse e me colocou um desafio: Fingir estar dormindo. Ela propos um ''teatro'' e minha meta era fingir estar dormindo, e quem dorme não reclama certo? Ela me acariciou por cima da calcinha de forma massageadora, aquela sensação era muito boa e meu corpo cansado estava relaxado. Era curioso a forma em que ela me apalpava com as mãos e ao mesmo tempo me dava beijinhos por cima da calcinha. Com o tempo aquilo foi aumentando e eu sentia a respiração dela ofegante, eu me esforçava muito para fingir estar dormindo até que ela puxou minha calcinha de morango para o lado. Abri os olhos e segurei a mão dela na hora, aquilo não estava no combinado!
- Vani, combinamos de não tirar a calcinha! Por favor, pare! Eu já fiz muito por hoje, não quero mais!
Implorei para que ela parasse porém cheia de argumentos como sempre, ela me informou que não iria tirar a calcinha só puxar de lado. Então com cerca de 3 à 4 minutos de conversa novamente eu cedi a proposta. Ela começou a me tocar com os dedos, e algumas vezes em que eu burlava nosso acordo abrindo meus olhos me observava. Me observava de perto e bem atenta a cada parte da minha flor, ela estava entretida com aquilo e brincava com os dedos de forma tão suave que eu jamais poderia reclamar. Parecia desenhar um quadro, ela movimentava os dedos de forma circular e dois alternava de um lado para o outro. Conseguia escutar ela chupar os dedos e trazer eles molhados e escorregadios de volta para completar seus movimentos. Ela tinha uma habilidade grande nas mãos e aquilo me fazia ver estrelas, eu dava uma volta de bike em plutão e voltava. Era curioso toda essa sensação nova e a maneira com que ela estava me acariciando, parecia tão satisfeita em fazer aquilo. Algumas vezes ela se empolgava e levava a ponta do dedo e passava na minha entredinha secreta e quando ela fazia isso eu sempre parava. Ela começava o processo novamente de conversa porém eu concordei que ela poderia me tocar e me beijar de forma doce desde que não enfiasse os dedos magicos em mim. Ela me beijou me deixando toda molhada, e eu revirei meus olhos. Pela primeira vez, soltei gemidos abafados pelo travesseiro entendendo o que era sentir prazer. A lingua dela era agil assim como os dedos, que ela alternava me tocando com os dedos e depois literalmente com todas as palavras: beijando meus lábios. Não sei quantas vezes fui para plutão todavia foram várias e minhas pernas tremiam. Meu corpo amolecia mais e mais até que eu implorei para que ela me desse um tempo. Ela se retirou saindo de minhas pernas e me falou o quanto estava orgulhosa de mim, passou a mão no meu rosto e finalmente beijou minha boca com muita vontade fazendo com que eu sentisse meu gosto. Combinamos no outro dia fingir que nada aconteceu desde que quando ela viesse na me ver, ela pudesse desfrutar do meu corpo e dos meus encantos enquanto eu fosse dormir. Esse foi um segredo nosso e eu realmente me senti muito envergonhada e tensa todas as vezes que olhei para ela.
No outro dia quase perdi o horário, acordei com ela me chamando.
- Bom dia amiga, vamos logo... coloque seu uniforme ou você vai se atrasar!
- Bom dia Vani.
Conto de Ellora - O Cliente 1.0
E aqui estou eu mais uma vez, andando nesse beco escuro com meu louboutin vermelho. De um lado para o outro tentando que equilibrar. Ora, que calçada mais mal feita. Está toda quebrada, não posso perder mais um santo. Pego meu espelho e retoco meus lábios deixando-os bem avermelhados como uma cereja red velvet. Um beijinho para o espelho, e pronto estou renovada. Já passei meu perfume, que por sinal está exalando deixando meu rastro por cada lugar que passo.
Começo analisar que o mesmo dinheiro que compra o sexo, mata o amor. Me perco contando minhas notas, cada dia uma história diferente. Essas luzes vem e vão, questiono se não estou vivendo minha vida em vão. Começo a acompanhar o som dos carros e vou com o som da buzina. Não consigo se quer expor meus sentimentos, isso tudo é muito teatral e frio. Sempre o mesmo ritual de hora em hora, dinheiro e sexo.
Mais um cigarro que se acende nessa noite, cada trago uma satisfação. Essa nicotina me acalma, se não fosse por ela tudo seria sem graça. Que dor nos olhos, ele jogou o farol alto bem no meu rosto. Poderia ter sido mais sutil, parece ter uma boa aparência. Caminho em alguns breves passos e chego até ele. Até que é bem apresentável.
- Boa noite!
- Excelente noite.
Me inclino na janela dando um bom e longo trago. O papo começa, aquele papo classico me perguntando meu valor. Tudo é variavel de acordo do que desejam. Costumo ter uma lista das coisas básicas as mais bizarras. O papo dele é excelente, dá para levar qualquer puta para casa. Proposta boa a dele, agora será meu último da noite. Dou a volta para entrar no passageiro e pronto, que comece o show!
Vou começar logo no básico, [essa minha de neon noturna me fez pegar gosto pela coisa]. Enquanto ele dirige, largo minhas coisas no chão do carro e me inclino. Minhas mãos passam por cima das coxas dele, ele está de calça jeans. Papo vem e papo vai, ele me parece ser um bom homem. Enquanto ele fala, eu examino melhor o instrumento dele. Vou ter que abrir o zíper, esse jeans não me permite sentir realmente o que me aguarda. Ele está me perguntando inúmeras coisas pessoais, como de praxe começo a recitar minha história pronta. Clichê!
Coloco um pouco mais de força na mão e começo apalpar, a braguilha está aberta. Que delícia! Estou espantada, finalmente alguém que não chegou com pouca coisa. Agora ganhei minha noite, vai ser minha noite completa de puta á là carte. Em poucos segundos brinco com meus dedos e coloco aquele pau delicioso para fora. Ele é bem frio, não demonstra muita emoção. O rosto sempre sério, conversando coisas sérias. Isso é sério? Já era para ele ter demonstrado algo além desse pau imenso. Meus lábios estão molhados, e eu me inclino para começar finalmente abocanhá-lo. Minha mão é pequena, não fecha ao tentar tocá-lo, só me resta ajudar com a boca. Ele é todo desenhado, as veias formam uma escultura perfeita. Grande, grosso, rosado e o mais importante: ereto! Fecho meus olhos devagar e encosto meus lábios, sinto que ele está quente. O sangue passa rápido por aquele lugar mágico, me levo para outra dimensão por alguns minutos. Talvez essa piroca seja tão perfeita que ainda estou viajando dos tiros anteriores. Abro minha boca devagar e vou beijando-o, não consigo me conter. Um pau realmente me faz muito feliz, e quando esse pau é grande eu me apaixono. Minha mão está agarrando ele como se realmente não fosse soltar mais, enquanto com minha boca eu sugo aquela cabecinha como se fosse um canudinho. Já imagino que em algum momento leite vai vir, tudo está calculado na minha mente. Esse vai ser mais um cliente, não parece que ele vai ser difícil. Aquele entra e sai na minha boca, e eu sinto que o carro parou. Ele aumenta o som agora vou entrar no clima, estamos no meio do nada. Está tocando The Weeknd - The Hills, agora sim vou ter o que quero. A voz daquele cantor e o pau desse cara, essa música diz muito da minha vida que coincidência. Paro por um segundo e olho para ele, abrindo um sorriso. Já estou de 4 no banco inclinada para chupar ele. Ele dá uma piscadinha e abre um sorriso safado, os lábios dele se movem e ele me diz.
- Continua.
Eu não sei recusar um pedido de um cavalheiro e continuo meu serviço. Sinto a mão dele passar pela minha nuca, acho que ele está começando a pegar no tranco. Estou chupando-o e me deliciando. Sinto a mão dele ir enrolando no meu cabelo, e ele começa a me ajudar. Ele movimenta o quadril me puxando para ele pelo cabelo, a mão dele começa se movimentar mais rápido. A respiração dele está ofegante e o ritmo acelerado. Sinto ele soltar meu cabelo por um minuto, me empurrar tirando minha boca dele. Um leve tapinha na bunda e ele me fala.
- Se ajeita, me engole olhando pra mim. Quero olhar nos seus olhos.
Agora senti firmeza nesse rapaz, comecei a ver mais futuro. Esse cliente é animado. Me ajeito meio de lado no banco, me colocando no colo dele. Começo a desabotoar os botões da camisa dele, e ajeito meu decote. Ele segura meu rosto firma com a mão e abre minha boca com os dedos. Estou olhando para ele e sinto uma sintonia gostosa porém começo acreditar que talvez esse não seja um cliente fácil. Ele faz um vai e vem com os dedos na minha boca até encostar na minha garganta, que rapaz estranho. Acho que ele está verificando se eu consigo mesmo engolir tudo. Ele tira os dedos babados de minha boca e passa a saliva no meu rosto, presumo sem se quer olhar no espelho que ele borrou minha maquiagem. A mão dele é pesada e ele limpou ela em mim, fico um pouco surpresa pela audácia. Ele encaixa na minha boca, e me diz.
- Vou te mostrar devagar como eu gosto.
Com as duas mãos enroscadas no meu cabelo, me fazendo olhar para ele sem parar por um segundo se quer. Eu sento ele no fundo da minha garganta, minha saliva está escorrendo. Estou salivando muito, não consigo engolir. Entra e sai, ele fode minha boca. Meus olhos começam a lacrimejar, sinto ele invadir minha garganta por completo. Meu estomago começa a revirar, e eu estou engasgando sem parar. Minha respiração é pesada. Respira, respira.... É a única coisa se que passa na minha mente. Como eu sou uma desgraçada, me sujeito a isso e ainda me sinto bem. Meu coração acelerado possivelmente no mesmo ritmo de minha respiração. O ritmo aumenta a cada minuto e eu não sei o que esperar depois. Começo a chorar, lagrimas caem do meu rosto. Ele parece estar transtornado, sinto o êxtase que vem dele apenas olhando-o. Ele está urrando e isso é contagiante. Ai minha garganta!!!! Fecho um pouco a boca e por consequência dou uma leve mordida. Doeu minha garganta! Ele se transforma, me puxa pelos cabelos e em um segundo. Slap! Ele me deu um tapa na cara? Meus olhos estão arregalados e agora estou sentindo a pressão na minha cabeça me cobrando. Onde você se meteu? É a única coisa no meu interior que repete de forma rápida e torturante.
- Você está louco?
Única coisa que consigo perguntar, se ele está louco. Estou toda borrada, com meu batom e meu rímel derretendo junto com minhas lagrimas. Como foi ficar assim? Ele está me deixando com medo, estou no meio do nada. O céu cinzento e os demônios cantando em minha mente: se fodeu puta. Ele sai do carro nervoso e grita para que eu desça. Pego o salto na mão e já me sinto humilhada, é sério que ele vai me largar no meio do nada? Ele me grita novamente para ir logo. Eu pego minha bolsa e meu sapato saindo descalça. Ele me chama ordenando.
- Vem aqui agora.
Eu estou assustada com isso, não estou entendendo o que ele vai fazer comigo. Vou até ele dando a volta pelo carro e lá está ele com o pau na mão. Esse cara só pode ser louco, isso tudo era uma brincadeira? Me questiono sem parar olhando para ele com o pau na mão batendo uma punheta, que maníaco. Dá tempo de correr, olho para os lados e não vejo nada aberto e nem se quer reconheço o local que estou. Como vou fugir? O carro está ligado com as portas abertas e estamos fora dele, somente eu e ele e esse cenário de terror. Estou do lado dele, frente a frente. Não aguento mais vou ter que falar.
- Você não me pagou para isso! Vou embora!
Ele me pega pelo braço bem rude. Só consigo pensar o quão grosseiro esse homem é, ele me pega e me balança. Meu braço dói e ele está com uma cara de psicopata. Não sei se grito ou se choro, talvez eu não deva fazer nada. Estou sem saída. Bate na minha mão fazendo meus sapatos voarem. Aaah, meus louboutins favoritos.
Não acredito que esse cara está fazendo isso, o valor cobrado não paga meus sapatos. Ele puxa minha bolsa, eu me solto dela e meus joelhos vão direto ao chão. Ele jogou minha bolsa dentro do carro. O que ele quer? Me assaltar? Sabia que isso era um assalto desde o início, agora vou perder o dinheiro da noite inteira e não sei como voltar para casa. Ele me agarra os cabelos puxando minha cabeça para trás, meus joelhos estão doendo. O pau dele está na direção do meu rosto, ele ainda está com esse pau para fora?
- Leve minhas coisas, apenas me deixe ir embora. Pode levar tudo mais me deixe ir embora por favor.
Supliquei, eu já estou elevando meus pensamentos ao pai superior fazendo promessas de purificar minha alma se me livrar dessa.
Ele começa a gargalhar e me saca um bolo de dinheiro no bolso.
- Eu não paguei por uma puta qualquer, eu paguei pela puta!!!
Ele pega uma nota e amassa, será que ele está ficando louco? Amassou uma nota!!! Não consigo absorver isso tudo, na verdade isso tudo era o que? Ele abre minha boca e olha nos meus olhos, vem com aquela notinha amassada e enfia na minha boca.
- Mastiga! Se você é uma puta, você sabe que eu pago por isso e você vai fazer o que eu quero. Quer ir por bem ou por mal?
Tenho uma nota dentro da minha boca. Abro a boca para cuspir e ele me faz um sinal de negativo. Batendo uma punheta enquanto me ordena mastigar aquela nota. Estou achando isso muito louco mas se eu fizer talvez ele me devolva inteira. Enquanto ele me vê mastigando com dificuldade fica se masturbando. Demoro alguns minutos até que consigo engolir a nota. Ele então me pergunta.
- Engoliu?
Afirmo que sim com a cabeça e coloco a língua pra fora.
- Sim, engoli.
Ele me vê humilhada e entra em uma vibe pesada. Começa a gozar, que cara mais bizarro. Esse cliente vai para meu caderno especial onde coloco os clientes mais loucos. Um sujo! Ele gozou e solta um suspiro aliviado. Ele gozou muito. Eu começo a me levantar.
- Não! Não acabou!
Ele diz com uma voz bem calma agora, e me aponta para o chão. A legal ele gozou pra caramba no chão. Até parece que ele mirou tudo em um local só. Ele chega e me agarra pelo cabelo e me arrasta. Que humilhação!!!!! Eu já engoli a nota e fiz o que ele pediu e ainda faz isso? Ele abaixa e empurra meu rosto para o chão me deixando perto daquele gozo forte e grudento. Argh, que isso agora ele está pegando pesado.
- Lambe e limpa o chão!
Realmente agora ele pegou pesado, tento me soltar balançando a cabeça. Ele está segurando meu cabelo e não me larga. Não vou limpar o chão com minha língua, esse cara é totalmente maluco. Por um minuto ele me solta e eu estou inconformada. Ele pega aquele bolo de dinheiro e passa no meu rosto.
- Lambe e limpa o chão!
Ele repete novamente, e coloca o dinheiro dentro do meu decote.
Agora estamos falando minha língua, agora retiro o que pensei. A Suja disso tudo era eu o tempo inteiro. Levo meu rosto até o chão e fico de 4 na rua. Toda borrada e toda ralada, meus sapatos largados porém com meu dinheiro dentro da roupa e começo a lamber. Me lambuzo inteira e fico inteiramente suja, me levanto e termino de chupar meus dedos. Esse homem me quebrou por dentro, minha maquiagem nos próximos dias vão ter que esconder os hematomas da minha alma por ser tão suja. Em um sinal de aprovação ele passa a mão no meu rosto e abre um sorriso.
- Boa menina.
domingo, 6 de março de 2016
No ápice entre a dor e o prazer.
É muito comum me perguntarem qual é a sensação sadomasoquista que vivo, afinal eu sou 60% sádica e 40% masoquista. Ultimamente ando evoluindo de forma incrível, e minha mente vai além do insano prazer. É tudo tão delicioso, a dor e o prazer se confundem ao extremo. Impossível explicar, é apenas seguir os desejos até onde suportar e superar os limites. Mesmo que isso seja um eterno tormento para muitos, essa minha rotina me segue todo momento em meus pensamentos e me guia à ficar entre a linha do céu e o inferno.
É incrivel se cura e atinge as minhas feridas mais profundas, é curar as cicatrizes e viver sem pudor nenhum. Contrariando a tudo e desafiando a lógica do prazer o corpo chora e a alma grita pedindo cada vez mais. Não consigo mensurar a intensidade e a doçura que sinto com o estralar do chicote.
Porque passar os dias controlando os desejos sem correr atrás da verdadeira recompensa de viver da maneira que desejo? Sigo e digo que encontro todos os dias a minha jóiarara chama que disperta a chama dos meus mais intimo e ardente desejo de viver entre o limite do céu e o inferno.
Perigoso e impiedoso vicio que sempre faz querer mais, necessitando por natureza buscar a superação do corpo, mente e alma. Conflito covarde entre a razão e emoção, tudo o que havia pensado de mais belo se torna real. Se regenera dentro da dor, do dar e receber e isso se torna uma única opção.
Prazer, dor, ódio, amor, gratidação!
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