Uma relação D/S é totalmente relacionada na troca de poder. A troca de poder fica extremamente clara quando falamos de entrega total. Entrega total de poder da submissa ao dominador que conduzira toda situação. As pessoas se envolvem por livre espontânea vontade e uma das partes dá o controle de sua vida à outra pessoa. Por esse motivo é necessário a confiança plena, afinal você daria sua vida para alguém que pode vir a te prejudicar?
Existe tipos de entrega e isso é variado de acordo com as relações, entrega total ou parcial. Tudo é muito simples na teoria, troca de poder exige cumplicidade e extrema confiança. Não é muito fácil para nossa sociedade aceitar e adotar um estilo de vida que foge um pouco do convencional.
Essa troca de poder não tem nada haver com lei maria da penha, relações abusivas e agressões. Tudo é baseado na entrega e envolvimento de ambos, e é preciso ter muito auto controle para adquirir esse poder todo. Nem todos sabem lidar com responsabilidades e tem capacidade de suprir as necessidades de sua submissa. A melhor opção nesse caso é analisar e observar o que realmente quer para não se envolver em romances psicóticos de verão.
A dominação e submissão pode ser muito mais comum do que se imagina e ela está em todo local. Muitas ficam extremamente animadas e se dizem preparadas para viver uma relação assim porém não se pode esquecer que para viver isso é necessário confiaça; A confiança é a base de qualquer tipo de relacionamento dentro do BDSM. Sempre me coloco a pensar o que acontece, e as decepções e perigos ao novas pessoas que chegam desesperadas e se entregam para qualquer pessoa. Pessoa sem conhecimento e manipuladora que impõe saindo do SSC.
No meu ponto de vista SSC é obrigatório. É saúde menta, com isso não se brinca. Isso está em jogo, é necessário ter um pouco de amor próprio e cuidar de si antes de se jogar no colo de qualquer dominador.
''Relação de dominação e submissão (D/s) é troca de poder, de forma consentida, em que os limites da submissa, obrigatoriamente, têem que ser respeitados.''
Paulista, +18 , ninfomaníaca e com os hormônios à flor da pele. BDSM'er praticante. Não julgue o livro pela capa, afinal... a minha é pura como as gotas d'água cristalinas.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Limitações do Baunilha ao BDSM
Muitas pessoas tem chego até mim e me perguntado: Mais você faz tudo? O que você faz? Quais são os limites? E a pergunta de sempre é: - Se eu não quiser fazer algo, sou obrigada a fazer? É muito comum as pessoas ao iniciarem a se relacionar nesse mundo ter essas inumeras dúvidas que realmente são assustadoras para qualquer um que esteja em transição. É normal termos os pudores da vida baunilha e trazer-los para a relação dentro do BDSM. O mais comum é sempre aquelas velhas frases que são básicas e que não saem da nossa vida:
- Não faço isso!
- Não gosto disso!
- Isso não pode!
- Não!
Eu mesma posso falar por mim, nessa relação atual que estou nos primeiros momentos eu nunca disse tanto não na minha vida inteira. Eu estava assustada e isso é totalmente normal. Eu falava não para tudo e basicamente meu contrato seria feito em cima do ''não pode''.
Cai na minha realidade logo quando comecei a me questionar sobre as limitações que eu estava fazendo. Seria até bacana viver algumas coisas e qual era o motivo assustador que tirava meu sono? Porque falar não para tudo?
Sempre levando os medos e valores da vida baunilha com medo de se arrepender. Com o tempo as coisas foram mudando e realmente vão. A confiança aparece e cada dia é um avanço. Tudo é questão de comunicação, confiança, estabilidade emocional. Os desejos vão surgindo e os tabus sendo quebrados. A vergonha vai sendo deixada para trás e o prazer começa a tomar conta. Aquilo que antigamente era uma vergonha passa ser um orgulho. O diálogo sincero e a paciência transforma tudo.
Nada é proibido quando conversado, tudo é 100% aproveitado e o aprendizado que se leva não tem preço. Não existe limites para duas almas que estão na mesma vibração, vivendo na mesma intensidade e com os mesmos desejos.
A submissão toma conta, o amor transborda e o dono, feliz demais por finalmente conseguir aquele envolvimento e confiança que era necessária.
Ambos se realizam na felicidade do outro, e a felicidade nesse caso é o dar e receber. Servir e dar prazer. Dar prazer e ser completo. A real vivência no BDSM não é fácil, é um processo lento e complicado. Cheio de detalhes e acordos para que finalmente as coisas possam ficar mágicas e serem trabalhadas. É preciso explorar a si mesma, bem no fundinho da alma para descobrir o que realmente gosta. Aquele não que existia no inicio, começa desaparecer e a vontade de viver e aproveitar cada segundo e cada gota de prazer toma conta do corpo, mente e alma.
Hoje eu realmente não sei como viver baunilhamente, eu tenho sim meus desejos comuns de todas as mulheres porém todos adaptados ao meu habitat DS. Sem pudor e sem tabus nenhum, nada é tão gratificante do que ver a satisfação de quem está comigo quando eu realmente me entrego com toda sinceridade possível desse mundo. A alma fica satisfeita, o corpo implora sempre por mais.
A troca de poder consentida dentro dos limites estabelecidos, a liberdade de um relacionamento sincero e a experiência de pertencer à alguém de fato que cuida, ama, protege e ainda te explora fazendo gozar horrores não tem valor que pague.
Com o tempo os medos baunilhas vão se distanciando.
O que era não anteriormente, vira sim. Nada como o tempo, eu ainda tenho muitas limitações pessoais e que com o tempo vão sumindo. Nada é um bicho de sete cabeças, e muitas vezes a falta de informação real nos assusta.
Não ajuda nada ficar vivendo um conto de fadas pois o BDSM não é disney, felizmente ou infelizmente para muitas. Nada melhor do que tirar a mascara baunilha e deixar na chapelaria, e se redescobrir.
É aprender a ter novos prazeres e não se envergonhar, viver intensamente provando dos melhores licores de prazer que essa vida maravilhosa pode nos dar.
Assinar:
Postagens (Atom)